Publi
Logomarca
Nublado
º
min º max º
CapaJornal
Versão Impressa Leia Agora
Domingo. 28/09/2025
Facebook Twitter Instagram
COLUNISTAS

SAÚDE

COVID-19

Conass reconhece nova onda de Covid-19 e pede ações ao Ministério da Saúde

Segundo dados do Painel Conass, foram notificados 1.721 infecções pelo coronavírus em 2 de janeiro. Já no último domingo (9), o número saltou para 24.382 casos, representando um aumento superior a 300%

13/01/2022 às 14h30


POR Redação

facebook twitter whatsapp

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reconheceu, na quarta-feira (12), o estabelecimento de uma nova onda de casos de Covid-19 no Brasil com o avanço da variante Ômicron.

Segundo o ofício do Conass enviado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o crescimento de casos, impulsionado pela nova variante, volta a impor desafios aos sistemas de saúde público e privado do país. “Destaca-se que, mesmo com a suspeita da menor gravidade, com a alta transmissão aumentam as chances de hospitalização, principalmente na população sem esquema vacinal completo.”

Segundo dados do Painel Conass, foram notificados 1.721 infecções pelo coronavírus em 2 de janeiro. Já no último domingo (9), o número saltou para 24.382 casos, representando um aumento superior a 300%.

Com o cenário, o Conass pede que o Ministério da Saúde autorize que toda a rede hospitalar seja voltada para atender casos de Covid-19; o aporte de recursos para testagem em massa, considerando o valor de R$ 4 para cada teste enviado aos estados e municípios.

Para o conselho o país está vulnerável a uma grande onda de casos que irá impactar na lotação de hospitais.

“Sendo a Ômicron mais transmissível e responsável pelo aumento de pacientes com sintomas leves, os serviços ambulatoriais estarão pressionados por quadros clínicos que exigem testagem imediata, prescrição médica e emissão de atestados para o devido isolamento dos positivos. Em países onde a nova variante já impacta em recordes de casos leves, a rede hospitalar também já se encontra pressionada por casos graves, principalmente em pacientes não-vacinados, incluindo as crianças”, exemplifica.