Publi
Logomarca
Nublado
º
min º max º
CapaJornal
Versão Impressa Leia Agora
Domingo. 28/09/2025
Facebook Twitter Instagram
COLUNISTAS

POLÍTICA

GOIÁS

PP barra filiação de Gustavo

Restando menos de sete meses para a eleição, Gustavo Mendanha não sabe ainda nem por qual partido será candidato

04/03/2022 às 15h20


POR Redação

facebook twitter whatsapp

O tempo fechou para o prefeito de Aparecida e pré-candidato ao governo, Gustavo Mendanha (sem partido), ao frustrar sua expectativa de se filiar no PP, para disputar a eleição. A declaração do presidente estadual do partido, Alexandre Baldy, divulgada na edição desta quinta-feira (03) do Jornal O Popular, descartando qualquer possibilidade de abrir as portas da sigla para ele caiu como ducha fria nas suas pretensões. Por mais que ele tenha se empenhado tendo, inclusive, recorrido ao presidente nacional do partido em Brasília, ministro da Casa Civil, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, a sua entrada no partido foi inviabilizada.

Com isso, Mendanha se vê mais uma vez diante da realidade de que as únicas opções para se filiar que lhe restam são: o PSDB do ex-governador Marconi Perillo, o Podemos e o Patriota. Porém, existem dificuldades com os três. Se optar por ser correligionário de Marconi, pode sofrer a restrição da parte do Patriota, cujo presidente no Estado, Jorcelino Braga, é considerado inimigo número 1 de Perillo. Se for para o Patriota a dificuldade é a mesma. Finalmente sobra-lhe o Podemos, que também pode lhe causar dor de cabeça porque o partido pode fechar algum tipo de aliança ou composição em nível nacional, com repercussão em Goiás.

Vamos supor que o atual partido de Sérgio Moro faça aliança com o União Brasil ou com o MDB em nível nacional, seria o suficiente para obstacular os planos de Mendanha no estado.

Ademais, o tempo de televisão e os recursos do Fundo partidário (o fundão eleitoral) para financiar a campanha seriam tão diminutos que colocariam sua candidatura praticamente sem nenhuma visibilidade durante a campanha.

Um detalhe curioso nesta pré-campanha de Gustavo Mendanha é a incompatibilidade em se tratando de ação política entre um prefeito eleito com 95% na segunda maior cidade do Estado e o seu desempenho como pré-candidato a governador. Como explicar um cidadão que não tem sequer oposição na sua cidade, onde todos os partidos lhe apoiam não ter conseguido ainda um partido para se filiar? Por que isso acontece? Qual é a razão desta disparidade?

Por que Mendanha tem o apoio de 100% dos partidos político em Aparecida e não consegue o apoio de nenhum partido expressivo fora de Aparecida? Qual é o segredo para essa disparidade? Por que o seu discurso não consegue sensibilizar lideranças políticas como o prefeitos, que ele vem visitando há mais de 6 meses? Por que o discurso do prefeito feito em Aparecida não consegue a mesa eficiência alcançada em Aparecida?

São questionamentos que, na condição de pré-candidato a governador, Gustavo Mendanha certamente terá que responder aos eleitores goianos?.