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COLUNISTAS

ECONOMIA

CARTÃO DE CRÉDITO

Crédito rotativo do cartão de crédito é o mais caro para consumidor pessoa física, diz pesquisa do Procon Goiânia

Levantamento comparou juros de diversos produtos oferecidos pelo mercado, com objetivo de informar os consumidores sobre os custos médios dos empréstimos e financiamentos

02/09/2025 às 14h51


POR Redação

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Uma pesquisa realizada pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) acende um alerta sobre a alta nas taxas de juros. O levantamento traz que os juros do rotativo do cartão de crédito apresentam a maior taxa média em comparação a outros cobrados por instituições financeiras para pessoas físicas. Em média, são 15,22% ao mês, totalizando 493,48% ao ano.

A pesquisa foi realizada com base em dados fornecidos pelo Banco Central do Brasil sobre crédito para pessoa física e abrange o período de 12 a 18 de agosto. O objetivo do levantamento é informar os consumidores sobre os custos médios dos empréstimos e financiamentos usados para aquisição de bens e serviços.

Entre as principais taxas de juros, o crédito rotativo apresentou um resultado maior, com 493,48% ao ano (15,22% ao mês). Em seguida, vem o cheque especial com 124% ao ano; crédito pessoal CDC com 151,17% ao ano (6,54% ao mês); financiamento de veículos, 26,79% ao ano (1,97% ao mês); crédito consignado INSS, 23,92% ao ano (1,8% ao mês); crédito rural, 12,7% ao ano (1,3% ao mês); e financiamento imobiliário, 15,03% ao ano (1,17% ao mês).

Comparativo

A análise comparativa com o ano anterior mostra tendências distintas nas diferentes modalidades de crédito. A taxa para aquisição de outros bens apresentou uma queda significativa de 60,97% em relação a 2024. No mesmo período, o crédito pessoal (CDC) registrou um aumento de quase 69% na taxa anual. Já o cartão de crédito rotativo teve uma leve redução anual de 4,55%, embora tenha apresentado alta de 1,81% na taxa mensal, e o financiamento imobiliário teve aumento expressivo, superior a 30% em comparação com o ano anterior.

O Procon Goiânia destaca a importância de o consumidor analisar com atenção o custo total do crédito contratado. Esse custo não envolve apenas a taxa de juros, mas também os riscos assumidos pela instituição financeira e os custos operacionais relacionados à operação.

Vale lembrar que as taxas podem variar conforme o perfil cadastral do solicitante, o valor da entrada, garantias oferecidas e outras condições específicas do contrato. Por isso, o órgão reforça que o consumidor deve comparar propostas e ler atentamente todas as cláusulas antes de fechar qualquer contrato de crédito.

Veja a pesquisa completa aqui.