
Para ajudar os consumidores nas compras dos produtos da ceia natalina, o Procon Goiás levantou no período do dia 4 ao dia 13, deste mês, os preços praticados em 13 supermercados em diferentes regiões de Goiânia, verificando os valores de 108 itens tradicionalmente consumidos nesta época do ano como castanhas, frutas secas, panetones, aves, carnes, frutas e bebidas.
Os preços demonstrados na pesquisa referem-se aos praticados no momento da coleta, podendo sofrer elevações ou reduções com a proximidade do Dia de Natal. Aumento médio geral anual foi de 3,18%
Considerando todos os produtos pesquisados, com exceção das bebidas, o preço médio anual teve uma pequena elevação de 3,18%. No entanto, alguns produtos tiveram reajustes bem acima da média geral. É o caso das castanhas e frutas secas, cujo aumento médio registrado foi de 15,20% e dos preços médios dos panetones, que ficaram, em média, 7,89% mais caros.
No entanto, a redução média anual em alguns produtos, como as frutas com 10,87% de redução, e das aves e carnes, que mantiveram o preço praticamente estável com uma pequena redução de 0,07%. Desta forma, o aumento médio geral foi de 3,18%.
Variação de preços chega a 319%
Na variação entre menor e maior preço, o destaque ficou por conta do quilo do mamão formosa, cujos preços podem ser encontrados de R$ 1,19 a R$ 4,99 – oscilação de 319,33%;
Em relação às frutas, vale dar preferência para os dias de promoção de hortifruti, já que muitas dessas grandes variações se justificam porque alguns estabelecimentos visitados estavam praticando preços promocionais.
No entanto, o consumidor deve ficar de olho, pois conforme já verificado pelo Procon Goiás em outras ocasiões, muitos itens que não estão anunciados na oferta podem estar com preços maiores que os praticados em outros dias da semana.
Cesta com apenas nove itens pode ter variação de até 76,62%
Para demonstrar a importância da pesquisa de preços, o Procon Goiás preparou uma lista com nove itens para o preparo de uma ceia natalina, com castanhas, frutas, panetone, carnes, vinho e azeite.
Considerando os menores preços, o consumidor vai pagar uma quantia de R$ 144,02, ao passo que caso a pesquisa não seja feita, a conta pode chegar a R$ 254,37 – desembolsando R$110,35 a mais, o que representa aumento de 76,62%.