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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 21 de agosto de 2018

21/08/2018 às 08h00


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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Aposta de que Daniel dividirá oposição sinaliza que pode dividir é a situação

A aposta da cúpula tucana de que a candidatura de Daniel Vilela (MDB) dividirá os votos de oposição pode frustrar-se. É o que mostra a simulação de 2º turno entre os candidatos Ronaldo Caiado (DEM) e Zé Eliton (PSDB), para saber qual deles receberia a maior parte dos votos de Daniel Vilela (MDB).  

Nas simulações, o tucano leva expressiva vantagem sobre o democrata, na divisão dos votos de Daniel. Ou seja, segundo os levantamentos, a candidatura de Daniel (foto) divide mais a situação do que a oposição.

Dados de outras pesquisas divulgados nessa coluna, em 2017, já revelavam que Daniel e Zé Eliton disputavam a mesma faixa do eleitorado, à medida que se observava as oscilações entre os dois, no intervalo de uma pesquisa para a outra. Quando um subia, o outro caía na mesma proporção inversa, sem que ocorresse qualquer alteração nos índices do democrata Ronaldo Caiado, que está há mais de um ano em primeiro lugar.

São evidências que do ponto de vista dos eleitores com tendência a votar na oposição, quem representa esse segmento é Ronaldo Caiado (DEM) e não Daniel. E por que na visão dos eleitores Daniel não o candidato da oposição? Seria por falta de um discurso mais característico de oposição ou, ainda, em decorrência da boa relação entre os Vilelas e ex-governador Marconi Perillo.

 PP fará falta

A prevalecer essa tendência, o governador e candidato do PSDB à reeleição, Zé Eliton, sentirá a falta que faz o apoio do PP, mais cedo do que se possa imaginar. A saída do PP da base para apoiar Daniel Vilela teve a concordância de Zé Eliton e de Marconi Perillo.    

 Kajuru encosta para o Senado

Outra constatação dessa pesquisa do Ibope que bate com os números de outras pesquisas divulgadas aqui, em 2017, é em relação às posições de Marconi Perillo, Lùcia Vania e Jorge Kajuru, na disputa para o Senado. Segundo o Ibope, os três estão embolados respectivamente em 1º, 2º e 3º lugares. Sem Vanderlan Cardoso no páreo nos levantamentos realizados no ano passado, Kajuru e Marconi alternaram o 1º lugar, com o vereador do PRP ficando à frente do ex-governador em mais de uma vez.

Kajuru a dois pontos de Lúcia e a quatro de Marconi  

 Passados oito meses após a divulgação últimos dados de pesquisas feitas em 2017, Kajuru aparece em 3º lugar, tecnicamente empatado com Lúcia Vânia (PSB) e apenas quatro pontos menos que Marconi Perillo. Se considerar a entrada a ainda recente de Vanderlan Cardoso na disputa e o alto índice de rejeição de Marconi Perillo, deduz-se que a situação de Marconi nessa disputa inspira cuidados e não autoriza apontar favorito nessa corida. É como diriam alguns: “Ainda falta muita água para correr debaixo dessa ponte.”  

PT e PSDB sinalizam aliança contra Bolsonaro  

Tucanos e petistas sinalizam aliança no segundo turno da eleição presidencial. E o primeiro a levantar essa bandeira foi o atual candidato à vice na chapa do PT, Fernando Hadad. Segundo ele, o PT deverá apoiar o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno, caso o PT não se classifique para a segunda etapa da eleição. Agora, foi a vez do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, defender a aliança da duas siglas, para enfrentar o candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Em Goiás, aliança passou perto   

Em Goiás, o PT e o PSDB estiveram muito perto de consolidar uma aliança. Chegou a haver uma conversa entre um destacado líder petista e o governador José Eliton. Mas segundo a coluna foi informada, faltou um maior entusiasmo da parte do anfitrião tucano, a partir de um determinado ponto da conversa. 

O discurso de que os goianos devem manter o PSDB no governo por mais quatro anos, em sinal de gratidão pelas realizações dos governos tucanos ao longo dos últimos 20 anos, pode não ser a melhor estratégia na hora de pedir mais quatro anos de mandato. Aos olhos dos eleitores, pode parecer arrogância, por alguns motivos: é obrigação de qualquer governante construir obras e promover o desenvolvimento do Estado, seja qual for o seu partido político; as obras, bem como todas as realizações são bancadas com o dinheiro público e que são todos eles remunerados com dinheiro público.

Antes do pedido de voto nas cidades por onde desembarcam, os candidatos deveriam primeiramente agradecer aos cidadãos e cidadãs, pela confiança e a oportunidade de servirem ao povo ao longo desses 20 anos. O gesto teria grande chance de ser recebido pelo pelos eleitores como um gesto de humildade e de boa educação. Se existe algum devedor nessa relação certamente não é o eleitor.

O alerta para o desequilíbrio

O desequilíbrio nas contas do Estado não é de agora. Numa entrevista ao Jornal Valor Econômico do dia 18 de fevereiro desse ano, a economista Ana Carla Abrão, secretária da Fazenda na época, já manifestava grande preocupação com o desequilíbrio nas contas estaduais. Para a economista, uma das causas da crise na segurança pública eclodida no Estado naquela época foi em decorrência da “falta de investimentos e planejamento, por parte do governo estadual”. 

Em campanha pela reeleição, o deputado Iso Moreira (DEM) é aposta de ser um dos mais bem votados para a Assembleia Legislativa. Dono de grande prestígio na região Nordeste do Estado, Iso Moreira (foto) está sendo apoiado em cidades de várias regiões. 

Vem de longe

Como se vê, o desequilíbrio nas contas públicas estaduais vem de longe. O tema já motivou grandes polêmicas travadas entre o governo de Alcides Rodrigues e o então senador Marconi Perillo, durante o governo de Alcides Rodrigues (2007 – 2010). 

Grupon

Sairá pesquisa Grupon sobre a sucessão estadual nos próximos dias no Diário da Manhã