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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 14 de agosto de 2018

14/08/2018 às 08h00


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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Pesquisa Serpes mostra o momento delicado da candidatura de Zé Eliton

Se o candidato Zé Eliton (PSDB) não adotar medidas radicais capazes de provocar reviravolta em sua campanha, nos próximos 30 dias, correrá forte risco de cair para a 3ª posição, com o ‘parceiro’ Daniel Vilela (MDB) ultrapassando-o olimpicamente. E não foi por falta de aviso que tal fato pudesse ocorrer, se concordasse com essa ideia de abrir mão do PP na base, para apoio Daniel, por mais simpático que seja o moço. Essa coluna alertou várias vezes para a possibilidade de tal fato ocorrer. Essa estranha ‘parceria’ com o MDB só tem alguma chance de produzir bom resultado é para Marconi, que com a candidatura de Vanderlan disputando os votos nos maiores colégio porque vai dividir tirar votos em Goiânia e Região dos seus maiores concorrentes na corrida para o Senado, em dividindo os votos Kajuru e Lúcia Vânia (PSB), o que aparentemente pode diminuir o risco de insucesso de sofrer um “acidente” eleitoral, já que os maiores índices de Kajuru e de Lúcia são em Goiânia e grande Goiânia. Mas o mesmo já não ocorrerá com Zé Eliton, porque diferentemente da eleição de senador, a de governador, em tese, pode ser que não decida no primeiro turno. E na hipótese de perder a segunda posição para Daniel nos próximos 30 dias, Zé pode não conseguir recuperá-la até à eleição.    

 Luz amarela no palácio

A divulgação da 3ª rodada da pesquisa Serpes, em O Popular nesse domingo, foi como acionar o interruptor da “luz amarela” entre os três principais candidatos ao governo estadual: Ronaldo Caiado, Zé Eliton e Daniel Vilela. Contrariando as previsões dos que achavam que tivesse batido o teto e começasse a cair nas pesquisas, o democrata Ronaldo Caiado oscilou positivamente um ponto percentual em relação à 2ª rodada, divulgada no começo de junho, quando tinha 38% e 0,1% acima do seu teto até então, de 39,7%, e se isola na disputa. Já Zé Eliton (PSDB) oscilou negativamente 0,1% em relação à 2ª rodada, ao recuar de 10% para 9,9%. Com uma subida de 3,0 pontos porcentuais, Daniel foi o único candidato que apresentou maior índice de crescimento nesses últimos 70 dias, passando de 5,6% para 8,6%.   

Sem perspectiva

E para tornar as coisas ainda mais difíceis para Zé Eliton, o Estado não tem dinheiro pra nada. A arrecadação mal dá para pagar a folha de pessoal e não há perspectiva de se encontrar uma solução  para esses problemas, nesse governo. Assim mesmo, paira no ar o risco latente de vir a faltar recursos para continuar pagando a folha, sem a necessidade de parcelamento.

Nova tentativa

Diante do fracasso das tentativas de se obter empréstimos e da falta de perspectivas de mudança do quadro nesse ano, já está sendo avaliada a possibilidade de retomar as tratativas para a obtenção daquele empréstimo de R$ 520 milhões junto à Caixa Econômica Federal, negado no primeiro semestre, por conta do alto grau de endividamento do Estado. Mas já não se tem mais certeza de que ele sairá.

Combinação perigosa

A mistura de falta de recursos no caixa do Tesouro, com baixa pontuação do candidato à reeleição de governador nas pesquisas, em tempo de campanha eleitoral, é uma combinação altamente explosiva.

Críticas injustas

Seja como governador ou como candidato, o Dr. Zé Eliton tem tido sua atuação criticada pelo fraco desempenho na condução da campanha e do governo. Vá lá que na parte política, ele faria melhor se usasse um pouco mais de habilidade. Mas na parte da administração, não é justo atribuir apenas a ele a responsabilidade pela situação financeira difícil vivida pelo Estado atualmente.

A capa do Batman

O fato é que, com base no conjunto das informações veiculadas na mídia, tem-se a impressão que Zé recebeu o Estado com as finanças em péssimas condições, com grande desequilíbrio fiscal e muitos compromissos firmados, possivelmente sem condição de serem honrados, por falta de recursos. Dessa forma, se alguém pedisse uma frase que melhor definiria a situação com que Zé Eliton recebeu o Estado, do seu antecessor, muito provavelmente seria eleita a paródia de uma das preferidas da criançada e dos adolescentes: “Só a só a capa do Batman”.

 Ressaca no palácio

Quem frequentou os gabinetes no Palácio das Esmeraldas, nessa segunda-feira, saiu fazendo o uso da seguinte palavra para definir o baixo estado de ânimo observado nos dois ambientes: “Clima de ressaca”, causado pelo mal-estar provocado pelo resultado da pesquisa Serpes, divulgada em O Popular de domingo. A pesquisa trouxe dentre outros dados um rápido crescimento de Ronaldo Caiado (DEM) e de Daniel Vilela (MDB) e oscilação negativa de Zé Eliton (PSDB) no geral e na quase totalidade das regiões do Estado. 

Marconi ataca Caiado por fatos ocorridos há100 anos

O ex-governador Marconi Perillo partiu pra cima com fortes ataques e críticas ao candidato do DEM ao governo, senador Ronaldo Caiado. Em uma delas, o tucano o acusou de “atrapalhar” o governo de Zé Eliton e de pertencer à família acusada de praticar a violência na política em Goiás, na época do Coronelismo (1989 – 1930), com a adoção de práticas violentas. As declarações foram feitas durante entrevista concedida às emissoras de rádio das regiões Sul e Sudoeste do Estado. Candidato a uma das vagas de senador pelo PSDB, Marconi acusou o senador Caiado de nada trazer para o Estado, durante os seus mandatos na Câmara e Senado Federal.

Sinais de apelação

As críticas de Marconi ao senador Ronaldo Caiado vieram um dia após a divulgação da pesquisa Serpes/O Popular, mostrando oscilação positiva do candidato democrata ao governo e negativa, de Zé Eliton, do PSDB. No levantamento para o Senado, Marconi e Lúcia Vânia estão tecnicamente empatados, com apenas um ponto de vantagem ao tucano. Vanderlan Cardoso (PP), já se aproxima da senadora do PSB, enquanto que vereador e candidato a senador, Jorge Kajuru (PRP) aparece tecnicamente empatado com Vanderlan. Há sinais claros de início da fase de pancadaria na campanha para ver se conseguem convencer os eleitores de Caiado a trocarem de candidato.

 Pergunta

Deputado José Nelto

Qual a avaliação do senhor sobre as críticas de Marconi Perillo, em que tentou associar a imagem de Ronaldo Caiado à do Coronelismo, em Goiás?

Acho que em parte, o ex-governador está certo. Existiu, sim, a prática “coronelista” em Goiás ao longo desses últimos 20 anos. Só que ele se esqueceu de afirmar que ele, Marconi, é que foi o “grande coronel” da política estadual, pelas suas práticas “mandonistas”, típicas do Coronelismo. O Marconi comandou a política em Goiás nos últimos 20 anos, com mãos de ferro. Não aceitava ser contrariado em nada, tanto no Executivo quanto em outras áreas do poder público. O Marconi foi, de fato, o grande “coronel de reserva” da política em Goiás.

Plano de governo
 
Candidato Zé Eliton e sua vice, Raquel Teixeira, fazem hoje às 10 horas a apresentação e detalhamento do plano de governo da Coligação Goiás Avança Mais para 2019/2022. O evento vai acontecer na Av. T-11 número 451, segundo andar, no Setor Bueno.