
Evidências de ajuda tucana fortalecem candidatura de Daniel Vilela (MDB) e enfraquecem Zé Eliton
Graças a um “empurrãozinho discreto” recebido de uma ala tucana estadual, conforme as evidências, ao estimular ou no mínimo não se empenhar o suficiente para tentar segurar o PP no Tempo Novo, Daniel Vilela, do MDB, (foto) foi o grande vencedor das últimas 48 horas da pré-campanha, encerrada nesse domingo. Zé Eliton (PSDB) foi o grande derrotado, ao não conseguir evitar o desembarque do PP da base, e ainda levando de quebra, com ele para o MDB de Daniel, o PRB do deputado João Campos. Enquanto isso, o Democrata Ronaldo Caiado, que se mantém há mais de ano no topo das pesquisas, também subtraiu da base com uma “mordida” o PDT da deputada Flávia Morais. Por orientação da sua direção nacional, o PDT recomendou à direção estadual para que fizesse aliança com o democrata, que, com isso, terá quase 25 segundos a mais para compor o seu tempo de propaganda na TV e no rádio.
Caminho a percorrer
Embora tenha se saído bem na reta final da pré-campanha, o emedebista Daniel Vilela, no entanto, ainda tem um longo caminho a percorrer até a eleição. Ele terá que ultrapassar com margem confiável de segurança o candidato Zé Eliton, que mesmo concorrendo por uma base fragmentada, com a perda dos vários partidos, ainda comanda a máquina estatal, capaz de lhe render muitos votos com o uso do Diário Oficial (exonerando e nomeando), a construção, reformas e ampliação de rodovias, praças, escolas e parques de lazer, todas, demandas que traduzem em votos a favor do candidato oficial.
O peso do fardo
Daniel Vilela ainda arcará com o peso do fardo que terá de carregar sobre os ombros, que é o desgaste do governo do presidente Michel Temer, considerado o mais rejeitado da história do País. Temer vem sendo investigado em alguns inquéritos por suspeita de envolvimento em atos ilícitos. Outro ponto que dificilmente os adversários de Daniel deixarão cobrar dele é uma espécie de relação simbiótica entre Daniel e Maguito Vilela, seu pai, com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB).
Ânimo à militância
Não resta dúvida de que ao fechar a pré-campanha com o apoio de três partidos em aliança com o MDB, Daniel Vilela voltou a dar ânimo à militância, que já andava de cabeça baixa com as sucessivas más notícias sobre suas perspectivas. Pelo menos por enquanto.
Lula e as pesquisas
Conforme revelação de uma fonte petista, o ex-presidente Lula contratou pelo menos 40 pesquisas sobre as perspectivas da sucessão presidencial, nesses últimos 40 dias. Por essa razão, Lula parece estar muito bem informado sobre a situação política vivida pelo País, mesmo encontrando-se cumprindo pena de prisão, em Curitiba (PR).
Desistência até dia 15
Impedido de concorrer pela sua condição jurídica que o impede de concorrer agora, Lula, conforme a fonte petista contou à coluna, anunciará a sua saída da chapa como candidato a Presidente, até o dia 15 desse mês, quando passará o “bastão” da missão para o ex-prefeito paulistano, Fernando Hadad.
Mas, diga aí
Afinal de contas, qual ou quais são os candidatos apoiados pelo MDB de Aparecida nessa eleição, dona Iris de Araújo (MDB), o professor Alcides Ribeiro ou outros deputados do PP, como saiu publicado na grande imprensa há poucos dias?
“Empurrão” ao PP pode beneficiar Marconi e prejudicar Zé Eliton
O “empurrãozinho” do PSDB no PP para o barco do MDB de Daniel Vilela poderá, de repente, gerar algum benefício para Marconi Perillo, que disputa uma das vagas para o Senado, cuja eleição se encerrará no dia 7 de outubro. Marconi pode se beneficiar com uma eventual divisão de votos do Kajuru (PRP) em Goiânia, onde ele tem maior preferência junto ao eleitorado. Já em relação a Zé Eliton é diferente, porque a eleição de governador pode se arrastar para o segundo turno. Nesse caso, o risco para Zé Eliton é o de ser ultrapassado por Daniel Vilela e ele não conseguir recuperar mais a posição.
Político critica “vai e vem” na Secima
De passagem pelo 6º andar do Palácio Pedro Ludovico, ontem, um ex-prefeito de uma importante cidade do Estado, comentava em tom crítico as ações do atual governador e candidato à reeleição, Zé Eliton, na Secima, após a saída de Vilmar Rocha do comando da pasta, no começo do ano. “Tirou todo mundo do PSD da Secima, porque o Vilmar Rocha (foto) não queria apoiá-lo. Entregou a pasta para o deputado Heuler Cruvinel, que agora é candidato à vice em chapa da oposição”, recordava o político, para em seguida questionar: “E aí, vai tirar todo mundo da Secima agora ou manterá o povo Heuler lá, só para fazer de conta que o governo vai bem?”
Reações diferentes
Alguns blogs governistas reagiram mal ao encontro do presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, e o deputado Heuler Cruvinel, com o senador Ronaldo Caiado (DEM), de sábado para domingo no apartamento de Baldy, em Goiânia. Chegaram a classificar os pepistas de “traidores”. Entretanto, não tiveram a mesma reação ante a decisão do partido do ministro das Cidades, por se aliar ao MDB de Daniel Vilela.
Maguito é suplente
O ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (MDB) foi escolhido 1º suplente do candidato a senador, Vanderlan Cardoso (PP). Que ninguém duvide que, depois de aparecer em segundo lugar em algumas pesquisas para o governo, no primeiro semestre de 2017, só perdendo para o democrata Ronaldo Caiado, Maguito pode ser o reforço decisivo na eleição de Vanderlan para uma das vagas de senador.
A propósito...
...como ficariam as relações entre Vanderlan e Maguito com Marconi Perillo, na hipótese de ocorrer uma “zebrona” com a eleição do pepista, e Perillo não fosse eleito? Nesse caso, vamos nem conjecturar a hipótese de Caiado vir a ser eleito o próximo governador, porque aí já seria muita ousadia dessa humilde coluna. É evidente que com percentual acima de 30% das intenções de voto, segundo a pesquisa do Instituto Diagnóstico, divulgada no Diário da Manhã de ontem, é quase impossível isso que isso aconteça. A não ser que os eleitores, e as eleitoras, descobrissem um novo “príncipe” durante essa campanha, até o dia da eleição.
A indagação da nota anterior
Não é estranho?A se tomar por base as pesquisas de credibilidade divulgadas até agora, será missão difícil será a dos marqueteiros de Zé Eliton para garantir a segunda posição do candidato no dia 7 de outubro.
Trapalhadas
Cá pra nós, o deputado Heuler também já está sendo visto no próprio governo como alguém do tipo meio trapalhão: saiu do PSD alegando que seria fiel à base e não concordava com a posição crítica de Vilmar Rocha. Hoje, Vilmar está na base e ele está na oposição. É no mínimo meio estranho o que está acontecendo, não é mesmo?
Marconi e Zé Eliton
Pelos vários indícios e evidências explicitados principalmente nos últimos dias das pré-campanha, o PSDB colaborou para levar o apoio do PP para Daniel. No caso da eleição de senador, pode ser que a estratégia dê algum resultado positivo para o candidato Marconi Perillo, com o candidato Vanderlan Cardoso diminuindo a votação de Kajuru em Goiânia, cidade onde ele tem o maior percentual de eleitores. Mas não se pode ter a mesma certeza Zé Eliton, que correrá o risco latente de ficar fora do segundo turno, na hipótese da eleição não ser decidida no primeiro turno.
Reações diferentes
Alguns blogs governistas reagiram mal ao encontro do presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, e o deputado Heuler Cruvinel, com o senador Ronaldo Caiado (DEM), de sábado para domingo no apartamento de Baldy, em Goiânia. Chegaram a classificar os pepistas de “traidores”. Entretanto, não tiveram a mesma reação ante a decisão do partido do ministro das Cidades, por se aliar ao MDB de Daniel Vilela.
Maguito é suplente
O ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (MDB) foi escolhido 1º suplente do candidato a senador, Vanderlan Cardoso (PP). Que ninguém duvide que, depois de aparecer em segundo lugar em algumas pesquisas para o governo, no primeiro semestre de 2017, só perdendo para o democrata Ronaldo Caiado, Maguito pode ser o reforço decisivo na eleição de Vanderlan para uma das vagas de senador.
A propósito...
...como ficariam as relações entre Vanderlan e Maguito com Marconi Perillo, na hipótese de ocorrer uma “zebrona” com a eleição do pepista, e Perillo não fosse eleito? Nesse caso, vamos nem conjecturar a hipótese de Caiado vir a ser eleito o próximo governador, porque aí já seria muita ousadia dessa humilde coluna. É evidente que com percentual acima de 30% das intenções de voto, segundo a pesquisa do Instituto Diagnóstico, divulgada no Diário da Manhã de ontem, é quase impossível isso que isso aconteça. A não ser que os eleitores, e as eleitoras, descobrissem um novo “príncipe” durante essa campanha, até o dia da eleição.
A indagação da nota anterior
Não é estranho?A se tomar por base as pesquisas de credibilidade divulgadas até agora, será missão difícil será a dos marqueteiros de Zé Eliton para garantir a segunda posição do candidato no dia 7 de outubro.
Fotos: Divulgação