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ONS: Reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste devem atingir maior nível desde 2020

Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste do país são responsáveis por 70% da capacidade de geração de energia por meio de fonte hídrica no Brasil. Com as intensas chuvas registradas neste início de ano, as previsões do ONS estão sendo superadas

10/02/2022 às 07h00


POR Redação

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Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as usinas hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste do país devem ultrapassar a metade do nível de armazenamento até julho deste ano. No cenário mais otimista, a entidade espera que este subsistema chegue a 51,4%.
Neste momento, o subsistema opera com 42,85% da capacidade disponível. Caso atinja este percentual, será a primeira vez que os níveis destes reservatórios alcançarão tal patamar desde junho de 2020, de acordo com o Operador.

Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste do país são responsáveis por 70% da capacidade de geração de energia por meio de fonte hídrica no Brasil. Com as intensas chuvas registradas neste início de ano, as previsões do ONS estão sendo superadas.

Atualmente, o volume do reservatório equivalente do Sistema Interligado Nacional (SIN), que engloba todos os subsistemas, apresentou 49,4%, em 31 de janeiro deste ano, e ficou 5,1% acima do previsto na primeira reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada em 2022.

Se comparado com o mês passado, também houve melhora nas afluências, principalmente nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte do país.
A previsão do operador para o final de fevereiro em relação ao armazenamento do SIN está entre 55% e 60%, a depender do cenário hidrológico nos próximos dias. Todos esses dados foram apresentados em reunião do CMSE, e divulgados na segunda-feira (7).

O Operador justifica esse aumento no volume hídrico já observado em decorrência das “restrições hidráulicas associadas ao Plano de Contingência para recuperação dos reservatórios” e às “medidas preventivas que começaram há mais de um ano”, segundo informou o órgão em material divulgado no portal da entidade.

Porém, o ONS disse que o cenário ainda requer cautela e atenção na operação. Ainda segundo o Operador, na reunião foi sugerido ao colegiado que haja uma redução do acionamento das térmicas despachadas pelo operador.

O objetivo é que esta utilização passe dos 15.000 MW médios para 10.000 MW médios ao longo do mês de fevereiro, com Custo Variável Unitário (CVU) de até R$ 600/MWh.

Até janeiro, com o objetivo de minimizar custos com a operação termelétricas mais caras, o limite da geração desta fonte de energia era de até 15.000 MW médios, limitados a termelétricas com CVU de até R$ 1.000/MWh, ou R$ 1.500/MWh em casos excepcionais.