Os acusados de matar a amiga Ariane Bárbara Laureando de Oliveira, de 18 anos, após a chamarem para lanchar, foram interrogados pela Justiça, na tarde de quarta-feira (9), em Goiânia. A Polícia Civil concluiu que a jovem foi morta porque uma amiga queria saber se era psicopata e, para isso, precisava matar uma pessoa para avaliar a reação após o crime.
O interrogatório foi presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes dolosos Contra a Vida. No final da tarde, após o interrogatório, o magistrado comunicou que a defesa de Jeferson havia solicitado que passasse por um exame de insanidade mental.
Jesseir informou ainda que atendeu ao pedido da defesa e que solicitou que o exame fosse feito também nos outros dois acusados. Com isso, o processo fica suspenso por 45 dias. Após resultado, a justiça vai decidir se eles vão a júri popular. “Só depois da concretização dos exames e dos laudos que nós abriremos a oportunidade para as alegações finais. Aí então esse juízo vai decidir se os acusados vão ou não a julgamento pelo júri popular”, completou ele.
O corpo de Ariane foi abandonado em uma mata do Setor Jaó e encontrado sete dias depois do crime, coberto por pedras e entulho de obras, em 31 de agosto de 2021.