A Prefeitura de Goiânia ultrapassou, neste mês, a marca de 400 mil doses aplicadas da vacina contra a Influenza em 2025. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 400.804 pessoas já foram imunizadas contra a gripe na capital goiana. A cobertura vacinal alcançou 45,07%, considerando os grupos prioritários de idosos, crianças e gestantes.
Para atingir esse número, a gestão municipal ampliou a estrutura de vacinação, com aumento de 29 para 64 postos de imunização, contratação de 98 novos profissionais de saúde e abertura estendida de salas de vacina no primeiro sábado de cada mês.
“Nós implementamos uma série de ações para incentivar a população a se vacinar e tornar mais ágil a prestação do serviço”, afirmou o prefeito Sandro Mabel. “A vacinação é um ato de amor, cuidado e responsabilidade e precisamos do compromisso das pessoas para aproximar ainda mais Goiânia das metas de cobertura vacinal do Ministério da Saúde”, completou.
Queda nos casos de SRAG
O avanço da imunização coincide com uma redução no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas duas semanas em Goiânia. Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, a cidade já registrou 1.105 casos e 82 mortes por SRAG em 2025. “Apesar da incidência elevada, a quantidade de novos casos está caindo a cada semana. É uma tendência observada em todo o país, tanto a curto quanto a longo prazo”, explicou.
Mesmo com a redução, Goiânia segue em nível de alerta no monitoramento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com atividade acima do nível moderado, porém ainda abaixo do considerado alto.
A pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella, reforça a importância da vacinação para o controle da doença. “Apesar dessa diminuição dos casos de SRAG, tanto pelo Vírus Sincicial Respiratório quanto por Influenza A, o número de hospitalizações permanece bastante elevado na maioria dos estados do país. Por isso, as vacinas contra gripe e Covid-19 continuam sendo bastante relevantes para que a gente consiga diminuir os casos graves, os óbitos e os níveis de incidência”, alertou.