Publi
Logomarca
Nublado
º
min º max º
CapaJornal
Versão Impressa Leia Agora
Segunda-feira. 13/10/2025
Facebook Twitter Instagram
COLUNISTAS

CIDADES

CONTRATOS

CEI que apura denúncias na SMT vai averiguar contratos do serviço de sincronização de semáforos

Existem, de acordo com o vereador e presidente da sessão Elias Vaz, indícios de irregularidades no contrato de manutenção dos equipamentos usados para sincronizar os sinais

14/08/2017 às 16h15


POR Izadora Resende

facebook twitter whatsapp

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura denúncias de irregularidades na Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) retomou os trabalhos nesta segunda-feira (14), na Câmara de Goiânia, após um mês parada.

De acordo com o presidente da comissão, o vereador Elias Vaz (PSB), esta etapa visa fazer a análise do contrato do órgão com a empresa Dataprom, responsável pelo serviço de sincronização dos semáforos da capital.

Durante a sessão de reabertura, a CEI aprovou a convocação de diretores da empresa, atuais servidores da SMT e ainda ex-presidentes que geriram a entidade durante a vigência do acordo. Nas próximas semanas eles devem ser ouvidos.

Através de nota, a assessoria de imprensa da Dataprom disse que não recebeu notificação ainda, portanto, desconhece o assunto.

Já a assessoria da SMT informou, também por meio de  nota, que “toda documentação necessária para a CEI está à disposição que o trabalho seja desenvolvido.”

Segundo Vaz, existem indícios de irregularidades no contrato de manutenção dos equipamentos usados para sincronizar os sinais. Cada um deles, conforme o parlamentar, custa cerca de R$ 15 mil.

Cavaletes e fotossensores

A CEI, que foi instaurada em 27 de março deste ano, já apurou, essencialmente, contratos da SMT relacionados à compra de cavaletes, sendo que o presidente da empresa responsável disse não ter os comprovantes da entrega, e à instalação de fotossensores. Um relatório parcial vai ser apresentado pelo vereador Delegado Eduardo Prado (PV), relator da comissão. De acordo com Elias Vaz, haverá uma sessão para “analisar este parecer e repassar as irregularidades comprovadas ao Ministério Público.”

Inicialmente, a comissão dispunha de 120 dias para concluir as investigações. Porém, o prazo foi estendido para outubro.

Foto: Secom/Elias Vaz