A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Segurança Pública, segue até a primeira semana de agosto com operações regulares da Guarda Civil Municipal (GCM) para combater o uso de cerol e linhas cortantes em pipas e arraias. As ações fazem parte da operação “Vida por um fio”, iniciada no dia 1º de junho, período em que tradicionalmente aumentam os acidentes envolvendo materiais cortantes.
De acordo com o comandante da GCM, inspetor Sobral, a corporação já mapeou 120 pontos críticos no município onde há maior risco de ocorrência desse tipo de prática. Equipes realizam rondas constantes para coibir a venda e o uso dos produtos proibidos, além de orientar a população sobre os perigos.
Entre os bairros fiscalizados estão o Santa Luzia, Jardim Tiradentes e Alto Paraíso, onde a GCM flagrou três estabelecimentos vendendo linhas do tipo chinela, tailandesa e de nylon, materiais proibidos por representarem risco à vida. Ao todo, foram apreendidos mais de 1,1 mil carretéis nessas abordagens, com aplicação de multas e autuações aos responsáveis.
“O prefeito Vilmar Mariano e o nosso secretário, coronel Godinho, foram enfáticos: Aparecida é tolerância zero com quem insiste em soltar arraia com cerol. Essa brincadeira já causou mortes e não será mais tolerada”, afirmou o comandante Sobral.
Alerta para motociclistas
Um dos públicos mais vulneráveis a acidentes com linhas cortantes é o de motociclistas, que muitas vezes são surpreendidos por fios invisíveis e altamente perigosos em alta velocidade. O uso de cerol pode causar cortes profundos, mutilações e até óbitos.
Como denunciar
A população pode colaborar denunciando o uso ou comercialização de cerol e linhas cortantes. Os telefones disponíveis são 153 (Guarda Civil Municipal) e (62) 3238-7243. As denúncias são anônimas e atendidas por equipes de fiscalização.