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BRASIL

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País tem 26,3 milhões de trabalhadores subutilizados

A taxa engloba os desempregados que trabalharam menos horas do que gostariam e aqueles com potencial

17/08/2017 às 15h00


POR Redação

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Dados divulgados nesta quinta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu de 24,1% para 23,8%, do primeiro para o segundo trimestre do ano. O país ainda tinha, em junho, 26,3 milhões de trabalhadores subutilizados. No trimestre encerrado em março o contingente era de 26,5 milhões de pessoas.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) relativa ao segundo trimestre do ano. A taxa de subutilização engloba os desempregados, que trabalharam menos horas do que gostariam e aqueles com potencial.

Na avaliação do coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ao reduzir em apenas 200 mil trabalhadores, entre o primeiro e o segundo trimestre do ano, a taxa de desocupação fechou “indicando estabilidade” entre os dois períodos, uma vez que a retração foi de apenas 0,3 ponto percentual.

Segundo a Pnad, a maior taxa de subutilização no fechamento do segundo trimestre do ano foi verificada na Região Nordeste, onde a taxa de subutilização era de 34,9%. Já a menor foi registrada na Região Sul (14,7%). Por estado, o Piauí (38,6%), a Bahia (37,9%) e o Maranhão (37,7%) foram as unidades da federação que apresentam as maiores taxas compostas de subutilização da força de trabalho.

Já as menores taxas foram observadas em Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (13,5%) e Paraná (15,9%).

As taxas de desocupação dos grupos de pessoas que apresentaram patamar superior ao estimado para a taxa média total foram a dos trabalhadores com idade entre 14 a 17 anos (43%) e de 18 a 24 anos (27,3%).

Foto: César Itibere