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COLUNISTAS

BRASIL

STF

Luiz Fux defende vacina e avisa: 'A razão vencerá o obscurantismo'

Presidente do STF abriu ano judiciário dizendo que para vencer a pandemia de covid-19 é preciso apoiar o trabalho científico

01/02/2021 às 19h30


POR Redação

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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, abriu oficialmente nesta segunda-feira (1º) os trabalhos do poder Judiciário criticando o negacionismo que minimiza o impacto da covid-19 no país.

Ao lado dele estava o presidente da República, Jair Bolsonaro, que não discursou.

O chefe do Executivo chegou a bocejar, o que foi perceptível apesar de ele usar máscara, enquanto Fux falava sobre os desafios da Corte em 2021.

Também estava presente o atual presidente do Senado, Davi Alcumbre (DEM-AP). Rodrigo Maia (DEM-RJ), da Câmara, não compareceu ao evento.

Segundo Fux, há um ano, a pandemia já era uma realidade. mas, naquele momento, "mal imaginávamos o que poderia vir".

 

Mesmo assim, disse, foi possível atuar tentando minimizar os efeitos da doença que já matou mais de 220 mil brasileiros. "É como reformar uma fortaleza debaixo de uma tempestade."

Fux se emocionou quando lembrou dois amigos, juristas, que morreram por causa do doença em 2020. "Somos todos humanos, com vidas efêmeras e frágeis, o momento é de compaixão pelas mais de 200 mil vidas levadas pela pandemia. Por trás dessa estatística crescente, há pais, mães, avós, filhos, netos e amigos queridos dos que ficaram."

A sessão desta segunda foi aberta com um minuto de silêncio às vítimas da covid-19.

O presidente do STF também pediu para se colocar as diferenças em segundo plano e agir pelo bem comum. Ele lembrou que no auge da crise sanitária, o STF impôs responsabilidades em relação à saúde a todos as autoridades.

O ministro criticou duramente o obscurantismo e o negacionismo das pessoas que tentam minimizar o impacto e o perigo da covid-19. Não citou nomes, mas deixou desconfortável o presidente Bolsonaro, que inúmeras vezes disse que havia exagero nas notícias sobre a doença causada pelo novo coronavírus.