O ex-ministro Eliseu Padilha morreu, nesta segunda-feira (13), em decorrência de um câncer no estômago descoberto há um mês. Ele estava internado em estado grave no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Desde a semana passada, o quadro de saúde dele já era “grave e irreversível”, de acordo com assessoria dele, em decorrência de complicações de um mielomona, tipo de câncer que afeta células da medula óssea.
Padilha deixa esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos. O ex-ministro é natural de Canela, no Rio Grande do Sul, graduado em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e, atualmente, estava atuando como advogado e empresário.
O ex-político tem extenso histórico ligado à política brasileira e a governos passados. Ele foi prefeito de Tramandaí, no litoral norte gaúcho, entre 1989 e 1993. Depois disso, atuou como deputado federal pelo Rio Grande do Sul durante quatro mandatos, se tornando um dos parlamentares mais influentes da Câmara dos Deputados.
Ao longo da carreira atuou também como secretário do estado de Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul; ministro do Transporte durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil no governo de Dilma Rousseff (PT); ministro-chefe da Casa Civil no mandato de Michel Temer (MDB) e presidente nacional da fundação Ulysses Guimarães.