POR Redação
Dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), atualizados na manhã desta terça-feira (30/5), apontam que Goiás já registra mais de 35 mil casos e 11 mortes por dengue em 2023.
Apesar de alarmantes, os registros são menores que em 2022, quando o estado registrou, entre janeiro e maio, mais de 155 mil casos da doença.
Segundo o boletim, nos primeiros cinco meses desse ano mais de 69 mil casos de dengue foram notificados no estado, sendo que mais de 35 mil foram confirmados. Destes, 542 são casos graves da doença.
O Mapa de Incidência mostra que 27 cidades goianas apresentam alto grau de risco da doença, entre eles estão Anápolis, Jataí e Novo Gama. Outros 46 estão com grau de risco médio, como Trindade, Hidrolândia e Rio Verde. Outros 173 municípios apresentam baixo risco, como Goiânia, Aparecida e Senador Canedo.
Em relação as mortes, o número total registrado em 2023 chega a 11, outras 38 ainda estão sendo investigadas. Caldas Novas é a cidade com maior número de óbitos, sendo três confirmados. Os outros registros foram nas cidades de Aparecida de Goiânia, Cromínia, Doverlândia, Indiara, Luziânia, Ouvidor, Padre Bernardo e São Simão.
Outras doenças também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a chikungunya e zika, que apesar de ter redução em relação ao ano passado, também acende sinal de alerta.
Até o momento, já foram confirmados 955 casos de chikungunya em Goiás, com quatro mortes. Já em relação a zika, foram oito casos registrados neste ano, sendo dois em gestantes. Não há mortes registradas pela doença até o momento.
