POR Divino Olávio
A se tomar por base a realidade de hoje, dificilmente essa fase de pré-campanha chegará a 5 de agosto, sem que aconteçam alguns fatos com relevância suficiente para alterar o atual quadro de composições partidárias. São pelo menos três as decisões que poderão alterar profundamente a disputa pela eleição dos cargos majoritários (governador e para o Senado): a) Quais são as cartas que Marconi Perillo tem na manga, para fortificar politicamente a candidatura à reeleição do atual governador, Zé Eliton, que por mais que se tenha feito para isso, ela ainda não conseguiu sair do quadro de “anemia profunda” nas pesquisas de intenção voto; b) Qual será a decisão da senadora Lúcia Vânia (PSB) em relação a permanecer ou não na base aliada. Lúcia tem emitido claros sinais de insatisfação com a insistência do procurador de Justiça, Demóstenes Torres, em disputar com ela a indicação da candidatura ao Senado. Em entrevista dada no fim de semana, Lúcia deixou clara sua posição de não aceitar participar da chapa majoritária que tenha o ex-senador Demóstenes, seja como candidato a senador ou a vice; c) O que decidirá o pré-candidato Daniel Vilela (MDB), na hipótese de não conseguir nenhum partido de expressão disposto, a se aliar com o seu partido. Por enquanto nenhum partido de porte médio ou grande sinalizou qualquer interesse de caminhar com o MDB.
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