O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, se reuniu nesta semana com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Ochi, para cobrar rapidez na solução do imbróglio que envolve a instituição financeira e o Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o prefeito, a população da Capital merece respeito e não pode mais esperar pelo retorno da obra. “Quem me conhece sabe que não sou de correr dos problemas e dos desafios. Chamei o presidente da Caixa e solicitei que resolva logo esse impasse. Goiânia não tem mais tempo, a população não aguenta mais”, destacou.
Na ocasião, Gilberto Ochi, assegurou ao prefeito que marcará uma reunião imediatamente com o ministro do TCU para mostrar o relatório da prefeitura que diz que a aplicação do recurso é baseada no menor preço global do contrato, ou seja, R$ 242 milhões no custo total da obra, uma economia de R$ 30 milhões.
Caso o tribunal não aceite a ação e faça com que se observem os apontamentos por itens, a prefeitura informa que vai procurar as empresas do consórcio para que se manifestem o interesse em atender às recomendações do órgão federal. Se aceitarem, as obras continuam, se não aceitarem, a prefeitura comunica que buscará alternativas para a conclusão da obra.
De acordo com a procuradora-geral do município, Anna Vitória Caiado, a Prefeitura de Goiânia, mesmo em situação financeira frágil, não mediu esforços para cumprir a sua parte no contrato e repassou R$ 6 milhões em contrapartida para a execução da obra. “Mesmo o país passado por essa grave crise, o prefeito entendeu a importância dessa obra para a população, que estava paralisada desde a gestão passada. O prefeito autorizou a contrapartida e as obras voltaram”, lembra.
Foto: Prefeitura de Goiânia