O pedido de prisão preventiva requerido pela Procuradoria-Geral da República (GPR) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve ser julgado nesta terça-feira (20).
Os cinco ministros do colegiado julgarão um recurso da PGR contra a decisão do primeiro relator do caso, o ministro Edson Fachin, que rejeitou o pedido de prisão, concordando apenas com o afastamento do parlamentar do cargo.
Na denúncia, Aécio é acusado pela PGR de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS. O senador foi investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Patmos, oriunda de delações da empresa JBS, e denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção e obstrução da justiça.
A PGR reforçou o pedido de prisão na semana passada e alegou que Aécio Neves não está cumprindo a medida cautelar de afastamento.
A assessoria de Aécio Neves informou, por meio de nota, que o senador está cumprindo integralmente a decisão do ministro Edson Fachin e se mantém afastado das atividades parlamentares. A nota reforçou que “entre as cautelares determinadas não consta o impedimento de receber visitas e discutir como cidadão, e não como parlamentar, assuntos diversos.”