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POLÍTICA

NOTÍCI@PURA

Confira a Coluna NOTÍCI@PURA desta semana

08/08/2017 às 08h00


POR Divino Olávio

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“PIB” político de Goiás nunca esteve tão em alta

A lista de goianos lembrados nos seus respectivos partidos, como possíveis candidatos a Presidente da República nunca foi tão grande como agora. Três nomes compõem a lista: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), o governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Ronaldo Caiado (DEM). Dos três, tudo indica ser Meirelles o que se apresenta mais decidido a disputar, conforme ele mesmo admitiu há poucos dias num telefonema ao ex-presidente Lula,  – informação divulgada com exclusividade por essa coluna. Quanto ao senador Ronaldo Caiado, em que pesem citações do seu nome na mídia como possível candidato, ele, no entanto, só chegou a admitir essa possibilidade se houvesse a antecipação das eleições gerais. Já o governador Marconi Perillo, aparentemente vem demonstrando maior interesse é por se eleger presidente do Diretório Nacional do PSDB. Mas se o “cavalo da sucessão presidencial passar arreado” no PSDB, como ocorreu para o governo do Estado, em 1998 quando ninguém na oposição teve coragem de assumir, é bem provável que ele aceite.  

 É muita coisa

Mas só o fato de três “astros” goianos se destacarem ao mesmo tempo na constelação da política nacional, competindo talvez em melhores condições até que o rico Estado de São Paulo, não é pouca coisa.

Caiado e o Papai Noel

O senador democrata Ronaldo Caiado saiu de uma reunião com o deputado Daniel Vilela e Maguito Vilela, há cerca de duas semanas, com semblante que lembra o de criança, em dia de Papai Noel.

Mas ...

...há fortes evidências de que a cúpula da cúpula da base aliada andou pescando o teor da reunião e a reação veio em forma de artigos e notas de seu “fã clube” nos dias seguinte, ora atacando Caiado, ora tentando escolher Daniel como candidato ou tentando ensinar a oposição como é que faz política.  

 Mais...

Caiado e Daniel Vilela estão percorrendo os municípios juntos, fazendo discursos para a militância dos seus respectivos partidos. E para aumentar o grau de preocupação na situação, Caiado vem enfatizando em suas falas nos palanques que não haverá candidatura isolada sua ou a do deputado Daniel, sem o apoio um do outro.   É pacto de suor mesmo.

 O vice do vice

Na hipótese de ser confirmado o nome do vice-governador, José Eliton, como candidato da base ao governo, o seu vice deverá sair de uma lista composta por Célio Silveira, Vanderlan Cardoso ou Thiago Peixoto. Porém, certeza mesmo de candidatura só em março. Pode ser que o time da situação sofra alteração se algum “Neymar” nos votos confirmar a entrada no time da oposição.

Carapuça

A quem estão sendo endereçadas as mensagens de Marconi Perillo em suas andanças pelo interior do Estado, de que não está certo de que disputará eleição em 2018? Pessoas que convivem com o tucano há mais tempo arriscam a que ele está, na verdade, lançando mão de uma forma indireta de dizer a alguém que mais importante que eventuais projetos pessoais de candidaturas é o projeto  do todo, que se for preciso até ele está disposto a abrir mão da sua candidatura em nome do projeto maior de interesse de todos.

Sem desincompatibilização

Na hipótese de Marconi Perillo não disputar eleição em 2018, ele não precisará se desincompatibilizar do cargo em abril para dar lugar ao vice, José Eliton, como ele já anunciou ter a intenção, para dar oportunidade ao vice. Bastará, nesse caso, um pedido de licença a ser aprovado pela Assembleia Legislativa.   Dessa forma, o vice-governador assumiria na condição de interino.

 

Jales não é candidato

Não existe nenhuma dúvida quanto à decisão do engenheiro e professor, Jales Fontoura, de não disputar eleição em 2018, como essa coluna publicou na semana passada. Apuramos que o projeto prioritário do executivo é a modernização da Saneago, cuja presidência assumiu em janeiro desse ano. Para os servidores que por ventura tenham se esquecido, foi de Jales Fontoura (foto) a ideia de passar a pagar a folha dentro do mês vincendo, medida que foi implantada durante sua gestão como secretário da Fazenda, no primeiro governo de Marconi Perillo (1999 – 2002).