Logomarca
Nublado
º
min º max º
CapaJornal
Versão Impressa Leia Agora
Quinta-feira. 25/04/2024
Facebook Twitter Instagram
COLUNISTAS

POLÍTICA

GOIÁS

Assembleia acelera a tramitação da PEC de extinção do TCM-GO

Proposta de Emenda Constitucional apresentada pelo deputado Henrique Arantes está tramitando com celeridade, com o apoio garantido de 26 parlamentares

03/05/2021 às 16h00


POR Redação

facebook twitter whatsapp

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que visa acabar com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), já tramita no Poder Legislativo goiano. O documento, de autoria do deputado Henrique Arantes (MDB), foi protocolado na Casa, na terça-feira, 27, e conta com a assinatura de 26 parlamentares. O texto, portanto, está apto para tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). 

Em sua justificativa, Arantes defende que a extinção do órgão resultará economia estatal. “Tão importante no atual cenário”, reitera. Ele explicou que, conforme o modelo constitucionalmente proposto em âmbito nacional, é que o controle externo exercido pelos parlamentos estaduais e municipais seja realizado com o auxílio do respectivo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Todavia, o constituinte permitiu o experimentalismo federativo em relação às então existentes cortes de contas, estaduais ou municipais, específicas para o controle externo municipal. O que permitiu a continuidade dos Tribunais de Contas dos Municípios de Goiás e de outros já existentes quando da promulgação da Constituição Federal”, enunciou o emedebista. 

Arantes argumenta, ainda, que, “isso, contudo, não proibiu a futura extinção dessas cortes para adoção do modelo nacionalmente proposto, como já decidido pelo próprio Supremo Tribunal Federal conforme a ADI 5.763”.

O deputado salienta que, uma vez extinto o TCM, suas atribuições e seus servidores efetivos serão incorporados no TCE, competente corte estadual dotada de estrutura e capacidade para o bom desempenho de suas funções. 

Conforme o artigo 2º, do texto, ficam extintos os cargos de conselheiro e os seus integrantes são postos em disponibilidade, a partir da publicação da Emenda Constitucional, com direito à percepção integral de suas remunerações, incluídos os subsídios, direitos e vantagens pecuniárias, garantidos os reajustes nas mesmas datas e proporção dos conselheiros do TCE. 

O artigo 3º prevê que todos os servidores efetivos do TCM serão incorporados e aproveitados no Tribunal de Contas, de forma imediata, a partir da publicação da Emenda Constitucional.

PEC não precisa receber de aprovação do Executivo

Uma Proposta de Emenda Constitucional que extingue o Tribunal de Contas dos Municípios precisa das assinaturas de pelo menos 1/3 dos parlamentares. Poderia ser apresentada pelos deputados, governador, câmaras municipais e até por 1% do eleitorado estadual. Após dez sessões ordinárias, a contar da data em que foi protocolado, o documento segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Parlamento estadual. A proposta será considerada aprovada se obtiver, nos dois turnos 3/5 dos votos dos membros da Casa. Ao ser aprovada, é promulgada pela Mesa Diretora, sem a necessidade de sanção pelo Executivo. A PEC que extingue o TCM-GO cumpre todos esses requisitos. A proposta foi assinada por 26 deputados, portanto, com ampla margem de folga para a sua aprovação. Dentre os deputados que subscreveram a proposta, estão  Amauri Ribeiro (Patriota), Amilton Filho (Solidariedade), Bruno Peixoto (MDB), Cairo Salim (Pros), Charles Bento (PRTB), Chico KGL (DEM), Delegado Eduardo Prado (DC), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Dr. Antonio (DEM), Francisco Oliveira (PSDB), Henrique Arantes (MDB), Henrique Cesar (PSC), Humberto Aidar (MDB),  Jeferson Rodrigues (Republicanos), Julio Pina (PRTB), Karlos Cabral (PDT),  Lissauer Vieira (PSB), Lucas Calil (PSD),  Major Araújo (PSL), e outros.  

PEC não precisa receber de aprovação do Executivo

Uma Proposta de Emenda Constitucional que extingue o Tribunal de Contas dos Municípios precisa das assinaturas de pelo menos 1/3 dos parlamentares. Poderia ser apresentada pelos deputados, governador, câmaras municipais e até por 1% do eleitorado estadual. Após dez sessões ordinárias, a contar da data em que foi protocolado, o documento segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Parlamento estadual. A proposta será considerada aprovada se obtiver, nos dois turnos 3/5 dos votos dos membros da Casa. Ao ser aprovada, é promulgada pela Mesa Diretora, sem a necessidade de sanção pelo Executivo. A PEC que extingue o TCM-GO cumpre todos esses requisitos. A proposta foi assinada por 26 deputados, portanto, com ampla margem de folga para a sua aprovação. Dentre os deputados que subscreveram a proposta, estão  Amauri Ribeiro (Patriota), Amilton Filho (Solidariedade), Bruno Peixoto (MDB), Cairo Salim (Pros), Charles Bento (PRTB), Chico KGL (DEM), Delegado Eduardo Prado (DC), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Dr. Antonio (DEM), Francisco Oliveira (PSDB), Henrique Arantes (MDB), Henrique Cesar (PSC), Humberto Aidar (MDB),  Jeferson Rodrigues (Republicanos), Julio Pina (PRTB), Karlos Cabral (PDT),  Lissauer Vieira (PSB), Lucas Calil (PSD),  Major Araújo (PSL), e outros.