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Ao Estadão, Caiado defende investimento em segurança pública para fortalecer democracia

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, publicada neste sábado (16/09), o chefe do Executivo goiano ressaltou a necessidade de encarar problemas complexos e investir nas corporações para fortalecer a democracia

18/09/2023 às 15h30


POR Redação

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O governador Ronaldo Caiado defendeu investimento em segurança pública, como a especialização das polícias, para combater a violência e o domínio de facções criminosas em todo país.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, publicada neste sábado (16/09), o chefe do Executivo goiano ressaltou a necessidade de encarar problemas complexos e investir nas corporações para fortalecer a democracia.

“Como é que você pode definir Estado Democrático de Direito e, no entanto, não tem direito a circular em vários bairros do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e outras cidades?”, questionou.

“O que o meu estado fez foi cada vez mais especializar a polícia para combater aquelas pessoas que estão destruindo a nossa sociedade. O que tem de mais sofisticado em armamento, em aparelhagem no mundo, importo para Goiás”, afirmou Caiado.

Segundo Caiado, mais do que apontar culpados para os problemas da segurança pública, é preciso evoluir na discussão. “Dessa forma o debate não avança”, explicou. Caiado exemplificou o trabalho que faz na região do Entorno do Distrito Federal, que já foi uma das mais violentas no país.

“Hoje, convivem com outra realidade em segurança pública. Você pode chegar lá meia-noite, uma hora da manhã, ir em uma padaria, ir no restaurante, sair, pegar um ônibus. Você pode andar porque tem um sistema de inteligência e ações duras do governo”, destacou em trecho da entrevista ao Estadão.

Caiado também defendeu a valorização da educação pública e a oferta de oportunidades para os menos favorecidos, ao lembrar que uma das primeiras ações à frente do governo foi oferecer gratuitamente uniforme completo e material escolar (caderno, lápis, caneta) para todos os alunos da rede estadual de ensino.

“Todo mundo vai entrar de tênis, calça, camiseta, mochila, todo o material didático, tudo eu vou dar. Não vai ter um caderno mais bonito que o outro”, explicou ao citar a iniciativa.

Atualmente, os investimentos do Governo de Goiás em Educação, na gestão de Caiado, somam R$ 6 bilhões. Valores que propiciaram além da distribuição de uniformes e material escolar ainda há:

• Distribuição de chromebooks
• Reforma de escolas
• Implantação de diversos laboratórios, como de química e física
• Construção de quadras poliesportivas para prática de educação física
• Repasses em dia da merenda
• Transporte escolar
• Além de aumento do investimento em escolas com atendimento em tempo integral
Durante a entrevista, Caiado ainda defendeu a liberdade do governante em nomear pessoas qualificadas e técnicas como auxiliares.

“Se o governante abrir mão, ele não está governando. Se o Governo de Goiás está dando certo, é porque acabei com a capitania hereditária em Goiás. Você chegava lá e a Saneago era de um, o Detran era do outro, a Secretaria de Educação era do outro”, sublinhou.

Questionado sobre a tentativa de disputa em torno do comando do Ministério da Saúde, o governador respaldou a atual ministra, Nísia Trindade, que a apoia em “100%”.

“É inaceitável qualquer ingerência em um setor. Da mesma maneira que eu não admito discutir, no meu governo, quem deve ser indicado na Saúde, também não vou ficar opinando sobre outros governos”, ponderou.

Caiado ainda lembrou da atuação de Nísia durante a pandemia de Covid-19. “Tem todo o interesse em realmente promover saúde, sem nenhum viés político e partidário. Pelo contrário, ela tem um viés de saúde pública”, sublinhou.

Por fim, o governador disse que nunca teve receio de emitir seus posicionamentos por temer isolamento, que já passou da fase há muito tempo. Comenta que sempre tive tranquilidade e manteve uma posição com muita independência.

“Na minha vida eu escrevi uma coerência daquilo que eu penso, daquilo que eu defendo, com total independência. Se você me perguntar o que eu sou, eu sou um “caiadista”. Não sei se vai fazer bem para “A” e para “B”. Minhas convicções são essas”, concluiu.