A sexta-feira (30) começou marcada por protestos em Goiânia. Os manifestantes pediam a saída do presidente Michel Temer (PMDB), e se posicionaram contrários às reformas Trabalhistas e da Previdência. De acordo com a organização do manifesto, 3,5 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar acompanhou as ações, mas não divulgou o número de manifestantes.
Ao decorrer da madrugada, membros de centrais sindicais fizeram o bloqueio da garagem da Metrobus e conseguiram impedir a circulação do ônibus do Eixo Anhanguera. Somente após 5 horas houve a normalização.
Já de manhã, por volta das 8h30, os manifestantes se dirigiram para a Praça Cívica, cerca de três horas depois, seguiram a caminhada pela Avenida Goiás. Logo, foram para a Praça do Trabalhador, e encerram o protesto na Avenida Anhanguera, por volta das 12h30.
Ônibus parados
De acordo com a assessoria de imprensa da Metrobus, no mínimo 98 ônibus do Eixo Anhanguera deveriam estar circulando no início da madrugada, e foram impedidos pelos manifestantes. A frota conta com 135 veículos, atendendo mais de 200 mil passageiros por dia.
Em nota, a empresa também informou que "todas as linhas serão normalizadas para atender a população que usa o Eixo Anhanguera e suas extensões", e reforçou dizendo que "respeita o direito de livre manifestação e trabalha para que a liberdade de ir e vir do cidadão não seja cerceada."
A Polícia Militar acompanhou o ato em frente à Metrobus, que se encerrou de forma pacífica.
Foto: Divulgação