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Venezuela manifesta a diplomatas repúdio por declaração contra Constituinte

Na declaração, países pediram que seja revertida a instalação da Assembleia Nacional Constituinte

10/08/2017 às 11h03


POR Redação

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, expressou "repúdio absoluto" do governo à declaração assinada em Lima, no Peru, por um grupo de países, que pediram que seja revertida a instalação da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Ele participou, na quarta-feira (9), de reunião com vários embaixadores e diplomatas da América Latina. A informação é da Agência EFE.

"Fomos persistentes em enviar-lhes o mais absoluto repúdio a essa. Inclusive como veio da Organização dos Estados Americanos (OEA), tentando isolar e condenar a Venezuela", afirmou o chanceler em discurso transmitido pela televisão.

Da reunião com o chanceler participaram os embaixadores de Chile, Panamá, México e da Guatemala, bem como os encarregados de negócios do Brasil, da Argentina, Costa Rica, do Peru, Canadá, da Colômbia e do Paraguai.

Arreaza disse que os signatários da Declaração de Lima "cometeram um erro histórico" ao tentar "encurralar" a chamada revolução bolivariana, seu ordenamento jurídico, a Assembleia Constituinte. Ele considerou que buscam "dar uma base política às pretensões do imperialismo americano para agredir a soberania sagrada" da Venezuela.

Na reunião de terça-feira na capital peruana, os governos de Brasil, Peru, da Argentina, do Canadá, da Colômbia, do Chile, da Costa Rica, de Granada, da Guatemala, Guiana, de Honduras, da Jamaica, do México, Panamá, Paraguai, de Santa Lúcia e do Uruguai denunciaram que na Venezuela se instalou uma "ditadura".

Ao final do encontro em Lima, que durou quatro horas a mais que o previsto, os ministros declararam que não reconhecerão a Assembleia Constituinte, que foi instalada na sexta-feira passada, nem as decisões que emanem dela, pelo seu caráter "ilegítimo", e condenaram a "ruptura da ordem democrática" no país.

Arreaza reiterou o convite de criar um espaço de diálogo para resolver a crise na Venezuela por meio da Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (Celac), uma proposta que, segundo destacou, foi bem recebida por vários diplomatas que participaram da reunião.

Foto: Governo da Venezuela/Divulgação