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UCRÂNIA

Prefeito de cidade próxima de Kiev morre em ataques russos

O prefeito de Gostomel, Yuriy Prylypko, foi morto em um ataque nesta segunda-feira (7) em uma região ampla, próxima a Kiev, capital da Ucrânia. Gostomel fica a noroeste da capital ucraniana

08/03/2022 às 09h30


POR Redação

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O Exército russo matou o prefeito de Gostomel, cidade a noroeste da capital ucraniana, onde está localizado um aeroporto estratégico, informou nesta segunda-feira a prefeitura desta cidade.

O prefeito de Gostomel, Yuriy Prylypko, foi morto em um ataque nesta segunda-feira (7) em uma região ampla, próxima a Kiev, capital da Ucrânia. Gostomel fica a noroeste da capital ucraniana. De acordo com a página da cidade no Facebook, o prefeito “entregava pão aos famintos e remédios aos doentes, confortando os desesperados”. Outras duas pessoas foram mortas no ataque.

De acordo com autoridades ucranianas, a região registrou fortes combates nesta segunda-feira. Com extrema raiva, o inimigo destrói Bucha, Gostomel, Vorzel e Irpin. Eles matam civis deliberadamente”, disse o prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko.

Houve fortes combates na segunda-feira em uma ampla área do norte ao oeste de Kiev, de acordo com autoridades ucranianas e conteúdo de mídia social. No domingo (6), um ataque próximo a um posto de retirada de civis em Irpin, outra cidade na região de Kiev, deixou feridos e duas crianças mortas.

Vários relatos falam de fogo pesado em quatro distritos hoje, enquanto os civis continuam fugindo dos combates. “Estamos fazendo tudo na capital para apoiar a cidade, para criar uma reserva de alimentos, medicamentos, bens essenciais. Distribuímos e ajudamos hoje quem mais precisa. A ajuda humanitária também foi enviada para Chernihiv [cidade do norte de Kiev]”, acrescentou Klitschko.

O prefeito de Kiev diz que estão tentando entregar a ajuda a Bucha, Gostomel e ainda outras cidades, além de fazer um apelo à população da capital.

“A cidade está se preparando para a defesa. Peço a todos os moradores de Kiev que mantenham a calma, fiquem em casa ou – em caso de alarme — em abrigos”, declarou.