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COLUNISTAS

MUNDO

CRIME CIBERNÉTICO

Novo cibertaque afeta a Rússia e a Ucrânia

A Ucrânia culpa a Rússia pelo ataque, mesmo sendo que empresas russas tenham sido afetadas pelo crime cibernético. Novamente os hackers pediram o pagamento em bitcoins.

27/06/2017 às 18h47


POR Izadora Resende

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Nesta terça-feira (27), mais uma vez, diversas instituições, empresas e bancos foram afetados por um ciberataque em massa, que aconteceu na Rússia e na Ucrânia, de acordo com a companhia de cibersegurança russa Group-IB.

De acordo com a companhia, "várias companhias petroleiras, financeiras e de telecomunicações na Rússia e na Ucrânia foram atacadas pelo vírus de cibersequestro de dados Petya.”

O "Petya" é "um vírus similar ao WannaCry, que provoca o bloqueia dos computadores, exigindo o pagamento de US$ 300 em bitcoins", explica a nota da Group-IB.

Neste ano, em maio, o vírus WannaCry afetou empresas de todo o mundo e instituições de vários países, como ocorreu com o sistema de saúde britânico (NHS).

Uma das grandes vítimas do ataque na Rússia, está a grande petroleira Rosneft, uma das primeiras a realizar a denúncia da invasão de hackers em seus servidores.

"O ataque pode ter sérias consequências, mas graças à companhia utilizar um sistema reserva, a produção de petróleo continuou normalmente”, explicou um porta-voz da petroleira à imprensa russa.

Outra vítima foi a empresa dinamarquesa de transporte marítimo Maersk. Por meio do Twitter, a empresa disse que os sistemas da empresa “caíram em vários lugares e em unidades de negócio."

O país mais afetado e prejudicado pelo ataque foi a Ucrânia, que chegou a afetar o metrô de Kiev, a companhia estatal de eletricidade "Ukrenergo", a principal operadora de telefonia fixa "Ukrtelecom" e várias operadoras de telefonia móvel, entre outras empresas.

O conselheiro do ministro de Interior ucraninano, Arsen Avakov, disse a emissora local de que “não há nenhuma dúvida de que a Rússia está por trás de tudo isso, porque hoje em dia é assim que se faz a guerra híbrida.”.

O ciberataque mundial de maio deste ano afetou mais de 200 mil usuários em 150 países.