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Bailarino do Basileu França é “Melhor Jovem Talento” no Prix de Lausanne

Apenas dois brasileiros disputaram o Prix, que foi realizado em Montreux, na Suíça, de 30 de janeiro a 6 de fevereiro

14/02/2022 às 17h00


POR Redação

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O bailarino da Escola do Futuro em Artes Basileu França Miguel Oliveira, de 16 anos, recebeu o prêmio de “Melhor Jovem Talento”, oferecido pela Fundação Nureyev, na edição 2022 do Prix de Lausanne. Apenas dois brasileiros disputaram o Prix, que foi realizado em Montreux, na Suíça, de 30 de janeiro a 6 de fevereiro.

Pelo destaque na competição, Miguel também ganhou bolsa de estudos em instituições consagradas: Houston Ballet Academy na América, Palluca University of Dance Dresden, Oslo National Academy of The Arts, Royal Ballet School Antuérpia, Universidade da Carolina do Norte e Hamburgo Ballet School/John Neumeier. Ele escolheu estudar em Hamburgo, na Alemanha.

O júri do Prix de Lausanne foi presidido pela ex-bailarina principal do New York City Ballet Margaret Tracey, que selecionou sete vencedores. Todos terão a oportunidade de entrar para prestigiadas escolas e companhias parceiras da competição suíça. Foram 81 bailarinos selecionados. Destes, 70 participaram da competição e 20 foram finalistas.

Segundo o bailarino, a experiência na Suíça foi inesquecível. “Todos os bailarinos podiam ter o privilégio que tive. Isso seria incrível, ter aula com professores do mundo inteiro, poder se apresentar para milhares de pessoas por meio das transmissões. É algo único e que me acrescentou muito”.

Na hora de receber o prêmio, Miguel disse que deu aquele friozinho na barriga quando ouviu seu nome. “É uma etapa muito importante na minha vida e ter o prazer de receber um prêmio pelo trabalho que tive, junto com os meus professores, é algo inexplicável”, completa.

Escola

A coordenadora de Dança da Escola do Futuro do Estado de Goiás (EFG) em Artes Basileu França, Simone Malta, que também estava com Miguel na Suíça, disse que a qualidade técnica e artística desenvolvida pela equipe de professores, os componentes curriculares, a estrutura das salas e do teatro contribuíram para a conquista do jovem. “Tudo isso faz com que a escola se destaque entre tantas outras do mundo”, afirma.

Simone lembra que quatro bailarinos do Basileu França seguiram carreira internacional em 2020. “No ano passado foram cinco e, neste ano, que mal começou, o Miguel Oliveira já segue sua jornada de Goiás para o Mundo”.

Diretora da EFG em Artes Basileu França, Lóide Magalhães lembra que o diferencial da escola é a preparação. “O aluno do Basileu já sai pronto para o mercado de trabalho. Além disso, eles também têm a oportunidade de dançar e treinar muito, já que contam com um teatro dentro da escola.”

A EFG atende aproximadamente três mil alunos atualmente, em formações artísticas desde os cinco anos de idade até projetos como o “Vai Idade”, da área de teatro que atende mulheres acima de 45 anos.