FÁTIMA GAVIOLI DIZ QUE TRABALHO DE THIAGO PEIXOTO PELA EDUCAÇÃO EM GOIÁS É RECONHECIDO MUNDIALMENTE
Acredite quem quiser: a secretária estadual da Educação Fátima Gavioli não perde nenhuma oportunidade para elogiar o desempenho de um dos seus antecessores na pasta, o ex-deputado Thiago Peixoto. Ela até exagera, ao garantir que o trabalho do ex-secretário ganhou repercussão mundial, sendo citado em fóruns internacionais de Educação. Há poucos dias, em entrevista ao Jornal Opção, Fátima Gavioli chegou a dizer que “o Thiago é citado em palestras mundialmente sobre a ação dele na Secretaria da Educação do Estado de Goiás”. Pelo sim, pelo não, o fato é que na gestão de Thiago Peixoto o sistema de ensino estadual surpreendentemente escalou os primeiros lugares do IDEB, que é o índice nacional de avaliação de qualidade da educação brasileira em termos de ensino médio e fundamental. Resta saber qual a opinião do governador Ronaldo Caiado sobre... a opinião da sua secretária da Educação.
WILDER MORAIS TRANQUILIZA O EMPRESARIADO QUANTO A CAIADO
O ex-senador e atual secretário de Indústria & Comércio está difundindo entre o empresariado a versão de que o governador Ronaldo Caiado não tem a intenção final de levar o Estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal e que, portanto, não há riscos para a política de incentivos fiscais, que simplesmente acabaria caso o Estado fosse admitido no RRF. Segundo Wilder Morais, o único objetivo do governador é garantir a suspensão por seis meses do pagamento das parcelas da dívida com a Caixa Federal, Banco do Brasil e BNDES, o que reteria no caixa em torno de R$ 1 bilhão de reais e seria suficiente para consertar a situação financeira do Estado. Nesse espaço de tempo, Caiado contaria com a aprovação pelo Congresso do Plano de Equilíbrio Fiscal dos Estados, o PEF, que é muito mais amigável que o RRF e passa longe das suas medidas duríssimas de austeridade fiscal. “Podem dormir tranquilos”, é o recado de Wilder Morais.
ESCÂNDALO NO IPASGO PRECISA SER MELHOR ESCLARECIDO. E RÁPIDO
Todo o barulho feito até agora sobre o desvio de R$ 1 bilhão do Ipasgo, nos governos passados, esbarra em uma dúvida que começa a crescer: como é que um caso tão escandaloso de corrupção não tem até agora nenhum nome apontado como envolvido nem muito menos se tem a menor ideia sobre o paradeiro dessa montanha de dinheiro, que é simplesmente impossível de se ocultar? Falatório está havendo e muito. O governador Ronaldo Caiado, o secretário de Segurança Rodney Miranda, as páginas e mais páginas na imprensa diária e mais uma infinidade de reportagens e notas descreveram um esquema de desvio de recursos que estaria perto de completar 10 anos e implicaria em cerca de 100 mil afiliados ao instituto de forma fraudulenta, além do pagamento de hospitais, laboratórios e médicos por serviços não prestados. Curiosamente, ninguém foi até agora responsabilizado pela suposta fraude, a não ser um auditor que assinava os papeis e seria fantasma, ou seja… não existe. É tudo muito estranho.
DISSIDENTES CAIADISTAS DO MDB NEGOCIAM FILIAÇÃO AO PSD
Os dissidentes caiadistas do MDB abriram conversações com o presidente estadual do PSD Vilmar Rocha e parecem confiantes e entusiasmados com a possibilidade de filiação ao partido. Primeiramente, eles, liderados pelo prefeito de Catalão Adib Elias, chegaram a cogitar a hipótese de se abrigarem no Partido Novo, mas acabaram desistindo, depois de alguns contatos iniciais que deram a eles a nítida impressão de que a sigla é dirigida em Goiás por amadores completamente por fora da realidade da política estadual. O PSD passou a ser visto como uma espécie de Jardim do Éden para os emedebistas que não aceitam o comando do presidente estadual Daniel Vilela, oferecendo segurança quanto aos projetos eleitorais que alimentam nos municípios e, em relação ao governador Ronaldo Caiado, com liberdade assegurada para dar apoio ou, eventualmente, se quiserem, fazer oposição. Perfeito, dizem todos eles.
VAGA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DEVE FICAR MESMO COM A OAB-GO
A vaga de desembargador no Tribunal de Justiça que está em disputa entre o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás será definida em julgamento final pelo Supremo Tribunal Federal – e a tendência inelutável é que venha a ser destinada para a OAB-GO, que já teve duas decisões a seu favor, uma do Conselho Nacional de Justiça e outra um veredito monocrático do ministro do STF Marco Aurélio Mello. Nos meios jurídicos estaduais, ninguém tem dúvida de que o lugar caberá ao atual secretário da Casa Civil Anderson Máximo, mesmo à custa do desgaste do presidente da Ordem Lúcio Flávio de Paiva. Ele sempre criticou o apoio e a preferência que os antigos dirigentes da instituição davam a nomes oriundos do governo do Estado, fórmula que agora está se preparando para repetir.
OBJETIVO DE CAIADO É SÓ SUSPENDER PAGAMENTO DA DÍVIDA, NÃO O RRF
Parece claro que o governador Ronaldo Caiado não tem interesse em incluir Goiás o duríssimo e rigoroso Regime de Recuperação Fiscal, que, na prática, representa uma espécie de intervenção federal no Estado, reduzindo a sua autonomia financeira e administrativa. De uma forma ou de outra, essa é a mensagem que Caiado passou aos deputados estaduais, quando pediu e obteve aprovação para a lei que autoriza a adesão ao RRF, que, como se viu, não é necessária nem muito exigida como pré-condição para o acesso. O objetivo do governador seria apenas juntar documentos para apresentar ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e viabilizar, assim, a parte da liminar que suspende por seis meses o pagamento das parcelas da dívida com a CEF, BB e BNDES – o que levaria a uma folga estimada em torno de R$ 1 bilhão, suficiente para temporariamente equilibrar, não resolver em definitivo, a situação do caixa estadual.
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