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UNIVERSÍADE

Vila dos Atletas cria cidade universitária cosmopolita em Taipei

Por toda a parte, atletas trocam broches dos seus países por outros para deixarem seus crachás mais coloridos

21/08/2017 às 14h00


POR Redação

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Em um dia abafado, australianos enchem piscinas de plástico e se refrescam na calçada sob o prédio que dividem com os canadenses na Vila dos Atletas da Universíade de Taipei. No restaurante, mexicanos abraçados fazem uma oração antes da refeição perto do local onde, um dia antes, um irlandês e um polonês disputaram quem fazia mais flexões de braço.

Por toda a parte, atletas trocam broches dos seus países por outros para deixarem seus crachás mais coloridos. Mais conhecidos como pins, os adereços são o principal incentivo à interação entre pessoas que nem falam a mesma língua.

Competidora do lançamento de dardo e estudante de engenharia mecânica, Piyumi Ahinsa, do Sri Lanka, foi sem os famosos pins para a vila e mesmo assim exibe com orgulho os quatro broches de outros países que conseguiu.

"Eu esqueci os meus em casa e as pessoas foram muito generosas. Só consegui quatro porque sou um pouco tímida e não consegui pedir para muitas pessoas. É a minha primeira experiência em uma Universíade e tem sido muito boa".

Os 23 prédios de apartamentos da Vila dos Atletas reúnem jovens de 140 países e, com eles, uma coleção de hábitos particulares de sua terra natal. Sob a sombra do prédio do Uruguai, atletas tomam chimarrão e ouvem música latina. No edifício que o Brasil divide com a França, é fácil cruzar com um aluno-atleta ouvindo sertanejo universitário. Mesmo mais introspectivos, os vizinhos franceses não deixam de responder com um bonjour (bom dia, em francês).

Foto: Divulgação