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COLUNISTAS

ECONOMIA

BRASIL

Governo Lula deve mudar regras do Regime de Recuperação Fiscal

Flexibilização do Regime atende pedido do governador Ronaldo Caiado, que esteve em Brasília para tratar das perdas de arrecadação

26/07/2023 às 18h30


POR Redação

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) deve lançar nesta quarta-feira, 26, mudanças no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O instrumento ajuda os estados em crise a controlar dívidas com a União.

Para alterar o regime, será necessário mudar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Uma das mudanças deve ser sugerida pelo Tesouro Nacional. O intuito é flexibilizar as regras impostas como o congelamento obrigatório dos salários do funcionalismo, que hoje é obrigatório.

Três estados estão no RRF: Goiás, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No ano passado, Minas Gerais pleiteou sua entrada no regime, mas o plano ainda depende de aprovação. Esses estados vem pedindo ao governo, nos últimos meses, mudanças, por acharem as regras excessivamente rígidas aos estados.

Outro ponto que pode ser proposto é o aumento de prazo do pagamento da dívida, o que corresponde o tempo em que o estado fica no regime.

Regime em Goiás

Em Goiás, o RRF está em vigor desde 1º de janeiro de 2022 e resultou na suspensão da dívida estadual com a União por 18 meses e na adesão a um teto de gastos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) deve lançar nesta quarta-feira, 26, mudanças no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O instrumento ajuda os estados em crise a controlar dívidas com a União.

Para alterar o regime, será necessário mudar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Uma das mudanças deve ser sugerida pelo Tesouro Nacional. O intuito é flexibilizar as regras impostas como o congelamento obrigatório dos salários do funcionalismo, que hoje é obrigatório.

Três estados estão no RRF: Goiás, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No ano passado, Minas Gerais pleiteou sua entrada no regime, mas o plano ainda depende de aprovação. Esses estados vem pedindo ao governo, nos últimos meses, mudanças, por acharem as regras excessivamente rígidas aos estados.

Outro ponto que pode ser proposto é o aumento de prazo do pagamento da dívida, o que corresponde o tempo em que o estado fica no regime.

Regime em Goiás

Em Goiás, o RRF está em vigor desde 1º de janeiro de 2022 e resultou na suspensão da dívida estadual com a União por 18 meses e na adesão a um teto de gastos.

Nós fomos vitimados por decisões no âmbito federal que mudaram a estrutura de arrecadação dos estados. O ministro foi extremamente receptivo, sentindo nossa realidade. Não estamos descumprindo nenhuma norma prevista no RRF, nem repassando o problema para a União, estamos pedindo uma revisão de pontos do plano para adequá-lo à realidade atual.

A declaração foi dada em maio, em reunião de Caiado com Hadad, para solicitar alterações em metas fiscais e metodologia de cálculo de pontos do RRF. O objetivo é amenizar prejuízos com a perda de arrecadação do ICMS.

Goiás adotou as medidas de ajuste fiscal e cumpriu todos os compromissos do Regime, mas foi impactado pela legislação federal. A redução das alíquotas do ICMS dos combustíveis, energia e telecomunicação, impostas no ano passado, deve gerar somente em 2023 uma queda de arrecadação ao tesouro estadual de R$ 5,5 bilhões.