Goiás é o estado com menor taxa de desocupação profissional de longo prazo do Brasil, com apenas 5,6%. O dado, que já havia sido antecipado pelo Instituo Mauro Borges, consta no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública.
O segundo e o terceiro colocados são Piauí e Pará, com quase o dobro do índice goiano: 10% e 10,5%, respectivamente. Já o Rio de Janeiro possui a pior marca, que é 42,30%. A taxa de desocupação de longo prazo é novidade no relatório e traz números referentes ao ano de 2023.
“Dado que longos períodos afastados do mercado de trabalho provocam perda de capital humano, o indicador permite a compreensão da dinâmica do potencial de crescimento da economia no médio e longo prazo”, explica o documento, que destaca Goiás na liderança.
De acordo com o levantamento, quando uma pessoa fica muito tempo fora do mercado de trabalho, é possível que desaprenda as tarefas, se desatualize em relação a novas práticas e tenha dificuldade de ser tão produtivo quanto antes. Por isso, quanto menor o índice de desocupação de longo prazo, mais promissor o estado se torna em relação ao capital humano.
No quarto trimestre de 2023, Goiás registrou recorde de pessoas ocupadas, com 3,8 milhões de trabalhadores. Foi o melhor resultado desde 2012, conforme apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o ano terminou com menos 33 mil pessoas desocupadas se comparado com o mesmo período de 2022.
Em janeiro de 2024, Goiás gerou 14.926 novos postos de empregos formais, atingindo a marca de 1,533 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho. Os dados são referentes ao Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB).