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COLUNISTAS

PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

POLÍTICA

Coluna Ponto & Vírgula - 06 de novembro de 2018

06/11/2018 às 09h00


POR PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

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30 anos contra a corrupção

A história das eleições diretas no Brasil tem tudo a ver com o combate à corrupção e a melhoria na economia. Em 1989, Fernando Collor foi eleito pelo PRN como o “caçador de marajás”, que daria a moralidade necessária para o país, perdida nos anos Sarney. Não deu certo. Derrubado, Collor cedeu lugar a Itamar Franco, que queria os melhores do país como ministros. Ninguém aceitou. Talvez por ser final de governo. FHC se destacou no Plano Real e foi eleito e reeleito pelos bons ventos da economia. Veio a crise e o povo buscou a mudança com Lula, que incluiu a luta contra a fome e contra a corrupção em sua plataforma. Mensalão e Petrolão acabaram embalando a onda conservadora, representada por Bolsonaro, que firmou forte compromisso de combater a corrupção. Terá que apresentar resultados rápidos e concretos. Para não gerar mais uma frustração em 30 anos do voto contra a corrupção no país.

Palanque Brasília

Depois de dois meses como estrela do Facebook na campanha vitorioso e transformando sua casa no QG primeiro de campanha e, depois, do novo governo, Bolsonaro chega a Brasília. Chega como um embaixador apresentando as credenciais. No caso, do novo governo. vai precisar construir uns laços e reconstruir outros. Acima de tudo, começa a tentar conquistar a confiança necessária, especialmente dos poderes Legislativo e Judiciário. De fato, começa a transição. De um presidente pálido (Michel Temer) para outro que está nos braços do povo, chegando a ser tratado como mito.

Coração de deputado

Com a nomeação de Onyx Lorenzoni para comandar a transição, ele renuncia ao mandato de deputado federal pelo DEM gaúcho. Em seu lugar, assume Washington, centroavante que fez sucesso na Ponte Preta, Fluminense e Atlético Paranaense, com passagem pela Seleção Brasileira. Washington comoveu o país um tempo quando teve que suspender a carreira para tratar de um problema do coração. E voltou a jogar em bom nível. Suplente pelo PDT, vai cumprir três meses de mandato. Atualmente, estava trabalhando como dirigente na Associação Itabaiana, de Sergipe.

Agora vai. Ou não

Atlético, Vila Nova e Goiás jogam dois dos quatro jogos que faltam na Série B nesta semana. Fortes emoções.

Fechou o tempo

O decreto baixado pelo governador José Eliton na quinta-feira sobre empenho do pagamento do funcionalismo virou bucha de canhão em tempo de transição. As explicações dadas pelo governo não foram acatadas pela equipe do governo novo. Ronaldo Caiado (DEM) continua externando sua preocupação com as contas do governo. atrasos, que já se tornaram públicos, no pagamento da Bolsa Universitária, tornozeleiras e OSs podem adiar a adoção de novos projetos.

Contas no vermelho

Nesta semana, o Estadão mostrou problemas com contas de praticamente todos os Estados brasileiros. Situação mais crítica é do Rio Grande do Norte, onde o funcionalismo espera para receber o 13º de 2017. Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro não tem como pagar este extra também.

Waldir não

Delegado Waldir (PSL) não deve buscar novo voo sobre Goiânia em 2020, apesar de repetir a votação de quatro anos atrás. Quer fazer um mandato melhor. Alega que não conseguiu aprovar seus projetos, por ser parlamentar de oposição. Espera nova situação agora, tendo sido um dos pilares da campanha de Bolsonaro em Goiás. Além do mandato, prioridade é estruturar o partido para ocupar espaços maiores em 2022.

Será?

Na campanha, Caiado chegou a propor a retomada da Celg, hoje sob comando e com o nome da Enel, uma das maiores empresas do ramo em todo o mundo. A alegação é que a empresa não vem cumprindo as suas metas, enm de expansão, nem de qualidade, o que quebraria o acordo de privatização. O último reajuste, equivalente a cinco vezes à inflação anual, tem mexido com a paciência de consumidores. Incluindo os empresários.

Custo Brasil

27 pessoas estão nomeadas e começam a trabalhar na transição de Bolsonaro. O custo estimado é de R$ 1 milhão para os próximos dois meses.

Sine die

Senador eleito, Jorge Kajuru (PRP) continua de licença na Câmara Municipal de Goiânia por 120 dias. Com problemas de saúde no final da campanha, foi examinado em São Paulo e teve cirurgia descartada, por ora. Mas segue afastado das atividades normais no legislativo goianiense.

Póstumo

“Educação em Feitio de Oração” é o livro que será lançado no próximo sábado, dia 10, no Colégio de Aplicação da UFG. O autor é o professor emérito da Universidade, Geraldo Faria Campos, falecido no início do ano. Militante do movimento da Igreja Católica e educador de fé, corpo e alma, Geraldo dedicou boa parte da carreira ao Colégio e à formação de professores, devendo reunir uma parte de seus ex-alunos no lançamento póstumo. A conferir.

Frase do dia

“Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre” (Hermann Hesse)

Texto: Divino Olávio
Fotos: Divulgação