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COLUNISTAS

PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

POLÍTICA

Coluna Ponto & Vírgula - 27 De Agosto De 2019

27/08/2019 às 08h29


POR PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

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Acordo para choque

Em oito meses, o governador Ronaldo Caiado (DEM) infernizou a Enel Goiás, distribuidora que consegue se manter como a pior do país na sua categoria e que conseguiu a façanha de receber mais de 100 mil reclamações no ano passado. Rolou até ameaça de suspensão da concessão, que poderia ser feita pelo governo federal, graças à baixa qualidade dos serviços. Caiado tanto mexeu que mobilizou Ministério das Minas e Energia, Aneel e o testemunho de Rodrigo Maia para conseguir uma nova promessa da empresa. Ciado diz que, agora, o governo tem condição moral para cobrar e ser atendido. Do outro lado do balcão, o comando local continua na mão do sr. Rochinha, que afirmou que, em três anos, teríamos a melhor distribuidora do país. Até agora, só blá, blá, blá.

O novo rosário

A Enel está se comprometendo a aumentar em 26% a oferta de energia em Goiás. Com a construção de 17 novas subestações e reforma de outras 130.

Caiado de volta

O embate com o ex-governador Marconi Perillo trouxe de volta o velho Caiado. Que não está cansado de guerra. Com discurso afiado e língua solta, cheio de tiradas no discurso. Caiado escolheu emissoras de rádio no interior para deixar registrado o seu recado.

 Estranho

Existe um certo açodamento por parte de assessores em aprofundar as críticas ao tucanato goiano. Às vezes, caindo no exagero. É preciso avisar, por exemplo, que, tecnicamente, José Eliton não deixou folha atrasada. Não deixar dinheiro em caixa para honrar o compromisso, é outra história. Tanto que o tucano estava quitando as folhas por volta do dia 20, no final de sua gestão. Mas não havia salário atrasado no dia da posse do novo governador.

Cara à tapa

O novo governo pediu seis meses para organizar a casa e acertar a folha de dezembro. Menos de 5% dos servidores ainda não receberam. É bom lembrar que enquanto houver um sem receber a folha, tecnicamente, não estará quitada.

 Banho de povo

A união com o prefeito Íris Rezende (MDB) serviu para dar injeções em Caiado. De ânimo e de povo.

Ele não

José Eliton (PSDB) passou o final de semana negando possibilidade de ser candidato a prefeito de Goiânia. Mas parece que gostou de ser lembrado. Em tempo: os tucanos avaliam que, no momento9, é melhor apoiar um candidato aliado e guardar energia para 2022.

 Cutucão certeiro

Enquanto o senador Vanderlan Cardoso (PP) saía pelo Estado, falando das conquistas que tem proporcionado a vários municípios goianos, recebeu um cutucão em casa: não olhou para Senador Canedo, município que acolheu a sua principal indústria e onde ele começou a constru7ir a carreira política. O resultado foi um encontro pra lá de amistoso com o prefeito Divino Lemes (PSD). Sem juras de amor, mas com promessa de ajuda federal ao município.

 Todos contra um

Adversário na eleição passada, o hoje deputado federal Alcides Ribeiro (PP) anunciou apoio à reeleição de Gustavo Mendanha (MDB) no município. Sobrando pouco espaço para a concorrência.

Atuante

Major Vitor Hugo, deputado federal em primeiro mandato, vem se tornando presença mais frequente em Goiânia. Com trânsito no governo Bolsonaro, fala mansa e equipe preparada tem conversado muito e ajudado na articulação do PSL para a eleição do ano que vem.

Do contra

José Nelto anuncia posição do Podemos contra o aumento da verba do Fundo Partidário para o ano que vem. A posição é correta, mas o incremento já é tido como certo.

 Rede anti-social

A temperatura sobe e é cada vídeo que a gente recebe no zap zap. Qualquer dia desses, o Sérgio Moro inventa uma classificação dos vídeos por faixa etária.

 Guerra de estrelas

Falando nele, Moro está cobrando dinheiro de Paulo Guedes. Corte no orçamento pode inviabilizar o trabalho no Ministério da Justiça, na avaliação de Moro.

Voto no jaleco

Médicos goianos vão às urnas nesta quarta, para eleger representante e suplente junto ao Conselho Federal de Medicina. Três chapas concorrem.

 Pra esquecer

Data emblemática esta quarta-feira, 28 de agosto. Não devemos fazer nada em agosto, escreveu um dia o poeta. Completa-se 40 anos da anistia. Aquela ampla, geral e irrestrita, que gera confusão até hoje. Que proporcionou a volta do irmão do Henfil, mas que continua desenterrando muita história triste.

Ah, os incentivos....

Diretor-executivo da Adial, Edwal Portilho defendeu os incentivos fiscais, em depoimento à CPI que investiga o tema na Alego. Apresentou um crescimento de mais de 180% em 10 anos em ICMS recolhido pelas empresas incentivadas. A favor, aponta ainda o estímulo a cadeias produtivas, que também recolhem normalmente os seus impostos. Lembrando ainda que são empresas que não estariam por aqui, sem os incentivos, em sua maioria. Aponta ainda um clima de insegurança jurídica, com as discussões e mudanças na legislação na virada de governo. Algumas empresas acenam em acionar a justiça para manter os contratos antigos, onde o recolhimento de imposto era menor.

Frase do dia

“Todos estamos matriculados na escola da vida onde o mestre é o tempo”

(Cora Coralina)