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PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

POLÍTICA

Coluna Ponto & Vírgula - 19 De Março De 2019

19/03/2019 às 07h40


POR PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

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O primeiro nome

São muitos os convidados e parece que quase ninguém tem tempo. A maior dúvida na sucessão de Goiânia é em relação ao prefeito Íris Rezende (MDB), que pode ser candidato à reeleição. Com as contas no azul, Íris quer colocar em ação um programa de obras em 2019, para dar fôlego à sua gestão. Não há nenhuma garantia que isso viabilize ou o motive a concorrer a um novo mandato. Por questão de estilo, enquanto Íris não assumir uma posição em relação ao pleito, nenhuma candidatura prospera. Apesar de opções já lançadas, como Clécio Alves, Bruno Peixoto e Maguito Vilela, qualquer projeto só prospera com o aval do líder, que deve adiar a decisão para a última hora, seja ela qual for. Enquanto isso, pode surgiu já nesta semana o primeiro nome lançado oficialmente por um partido. Major Araújo, que se elegeu vice de íris em 2014, mas preferiu continuar na Assembleia Legislativa. Ele é o nome que o PSL do presidente Bolsonaro e do Delegado Waldir prepara para Goiânia. pode ser colocado oficialmente ainda esta semana.

Passando a bola

Líder em pesquisa feita por um instituto nacional em Goiânia, o senador Jorge Kajuru (PSB) nega intenção de se candidatar. Está defendendo o nome do deputado federal Elias Vez que, no momento, não assume posição nenhuma em relação ao assunto.

Por que?

Com um gabinete bem estruturado, Kajuru vem se destacando em início de mandato. Tem tudo para conseguir boa projeção nos próximos anos. A ponto de virar opção para o Governo de Goiás em 2022.

Bola da vez

Vereador Lucas Kitão é a bola da vez na articulação de chapas de vereador em Goiânia para o ano que vem. Em rota de colisão no PSL, é sondado por, pelo menos, três partidos. 

Deu choque

Enel entrou em rota de colisão que não costuma ser bem vista por executivos, em qualquer hora. Na entrevista ao jornal O Popular, o governador Ronaldo Caiado (DEM) dá a conversa com a companhia energética como encerrada. Caiado tem estudos mostrando que, sem a construção de novas subestações, não há como melhorar a qualidade do serviço em Goiás, incluindo a viabilização de novas indústrias. Ainda segundo Caiado, a Enel se nega a fazer isso. As leis já aprovadas no Legislativo diminuem ainda mais o poder financeiro da empresa, que vem sendo cobrada ainda por órgãos reguladores. E a pior notícia do ano foi entrar em pauta de deputados ávidos por palanque em uma CPI que já vem mexendo com muita coisa na Alego. 

Efeito colateral

Enquanto a saúde pública vira principal objeto de preocupação, o número de farmácias subiu 38% nos últimos cinco anos. Um dos motivos apontados continua sendo a disponibilidade de encontrar alguém disponível para ouvir sobre um mal e indicar o medicamento. Tem que mudar isso aí. A começar por acesso a consultas, exames e remédios em tempo hábil.

Vai entender

Cinco dias após o governador dizer que não é papel da AGR cuidar de ônibus, o órgão aprovou planilha com o reajuste da tarifa. O valor é superior ao dobro da inflação do período. Sem garantia de melhoria no serviço.

A ser cumprida

29 de março é a data anunciada por Caiado para o início da quitação da folha de dezembro, de forma escalonada. Pelo planejamento inicial, estão neste grupo aqueles que tem até R$ 3 mil líquidos a receber. Governador ainda acredita no socorro financeiro do governo federal para antecipar o pagamento de dívidas herdadas, incluindo essa com o funcionalismo.

Na mesma

A primeira pesquisa que circulou nas rodas políticas, indica que o sentimento do eleitor continua sendo de mudança. Ruim para os partidos tradicionais, como o MDB e o PSDB, devem ter dificuldades. Pode mudar? Sim, pode. Mas o processo está rolando e o prazo vai ficando cada vez mais escasso para mudar a cabeça do eleitor.

Amigos, amigos

O filósofo Olavo de Carvalho está cumprindo o seu papel de amigo do presidente. Não tem cargo, mas está mandando mais do que alguns ministros. Já derrubou metade da cúpula do Ministério da Educação e está mirando no vice Hamilton Mourão. Com uma frase enigmática no final de semana, ao afirmar que, do jeito que vai, o governo Bolsonaro não dura seis meses. Exagero de linguagem, próprio dos pensadores.

 

 

Frase do dia

Atenção, candidato! Cabeça de eleitor não é penico

(Ulisses Aesse)