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COLUNISTAS

PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

POLÍTICA

Coluna Ponto & Vírgula - 16 De Julho De 2019

16/07/2019 às 09h59


POR PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

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Íris ganhou o semestre

O político com mais tempo em atividade em Goiás fechou o primeiro semestre surfando na oposição e situação. Com a prefeitura no azul, está lançando frentes de serviço, bem ao seu estilo: causando transtornos, que passam depois e dão visibilidade durante a execução. O Setor Marista convive com as obras do BrT há três meses, com a prefeitura alegando a utilidade da obra para a cidade, em qualquer momento de reclamação. Outras obras viárias vão sendo lançadas. É por onde circulam a economia e os votos, na visão do gestor. Na política, viu o aliado recente Ronaldo Caiado chegar ao Palácio das Esmeraldas, com espaço para ações conjuntas e o abrigo de aliados comuns nas duas máquinas administrativas.

O professor

Íris segue no jogo político, sentado no melhor lugar e com a impressão de que conhece de cor o baralho e as suas marcas. Já pavimentou o caminho para sua reeleição. Diz que não quer, enfrenta resistência na família e não deixa prosperar nenhum nome dentro do MDB. Ele sempre foi o candidato natural. E só não será se, realmente, não quiser.

Carta declaratória

A carta encaminhada ao Diretório Regional, pedindo perdão para os prefeitos que apoiaram Caiado na eleição, é mais um capítulo do político que sabe que precisa da união para qualquer projeto futuro. Principalmente se o futuro for bem próximo. Até porque os Vilela, pai e filho, são opção, caso Íris não queira mais um mandato.

Não vai pra frente

Conforme previsto, a frente formada por sete siglas para trabalhar um nome em conjunto para disputar a prefeitura não prosperou. As siglas são aliadas do prefeito Íris Rezende, assim como a maior parte de seus pré-candidatos. A manobra vale mais para mostrar força de um grupo que está de olho na vice.

 Falando nisso...

Major Araújo, o vice eleito em 2018, que renunciou antes de assumir, não fez falta até agora.

Agosto decisivo

O final do recesso parlamentar será o marco para o avanço nas articulações visando a prefeitura de Goiânia. Os partidos que não renovaram os diretórios vão fazer agora.

 Tensão socialista

Elias Vaz fica sozinho como opção do PSB, depois da saída desajeitada do senador Jorge Kajuru da sigla. Com ligação de duas décadas com Kajuru, é bem possível que Elias mantenha o apoio do ”Mestre”, mas não deve ter a presença dele no processo de construção de chapa. Elias continua sendo o nome a ser trabalhado como oposição legítima a Íris.

 Recluso

Marconi Perillo fez cera no primeiro semestre. Com trabalho e residência em São Paulo, continua participando à distância. Vem dando as cartas no PSDB, mas tem limitações ainda fora da sigla. Dificilmente, os tucanos vão se apresentar para o pleito em Goiânia.

 Promissor

Entre os integrantes do que foi um dia a base marconista em Goiás, o nome mais promissor continua sendo Francisco Júnior (PSD). Preparado, gente boa, tem o apoio do partido e espaço para construir a candidatura. Ligado à Renovação Carismática, é deputado federal em primeiro mandato, depois de ser deputado estadual e vereador por Goiânia.

 Maia tem baralho federal

O presidente da Câmara dos Deputados ditou o ritmo na votação da reforma da Previdência, a prioridade do governo Bolsonaro. Atuou para garantir a aprovação do text0-base com folga e deixou o segundo turno para o segundo mestre. Muito provavelmente para negociar. Negociar o que? Provavelmente, mais verbas e cargos.

 Aventura cara

A possível indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira nos Estados Unidos pode ser examinada pelo Senado, sob pressão da opinião pública e às vésperas da votação da reforma da Previdência na Casa. A conta pode ser alta. Pode ser que tenham que fritar muito mais que hambúrguer.

 Frase do dia

“O Brasil precisa esquecer um pouco Nova York, Manhattan, e pensar um pouco em suas favelas, no seu povo sofrido.”

(Itamar Franco)