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COLUNISTAS

PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

POLÍTICA

Coluna Ponto & Vírgula - 08 De Agosto De 2019

08/08/2019 às 10h12


POR PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

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Lula vivo

O petista continua sendo o maior líder político do país. Mesmo com tudo parecendo tão adverso. Lula está preso há mais um ano, com direitos políticos cassados e em situação ruim, em um momento de movimento de peças no cenário nacional. Lula enfrenta, inclusive, o desconforto de ser considerado, por alguns correligionários, como responsável pela situação ruim da sigla. Que, por exemplo, vem perdendo parlamentares nos Estados e, em Goiânia, pela primeira vez, segue sem representante na Câmara Municipal. Ainda assim, Lula vive. Não como uma ideia. Mas como um mito, um líder que vem mantendo um grupo de seguidores cada vez mais fiel, em episódios onde ele figura como vítima. A tentativa de transferência de Curitiba foi um deles.

Coincidência 

Seguidores do atual governo reclamam desde o período pré-eleitoral de regalias que estariam sendo oferecidas a Lula, em nome do título de ex-presidente. Logo depois dos questionamentos a Sérgio Moro, um juiz nomeado por ele em um conselho do atual Ministério da Justiça, tomou uma das decisões mais céleres da justiça, ao encontrar uma vaga para o ex-presidente em um presídio conhecido por rebeliões. Não colou. Não podia colar. Vai aumentar a pressão sobre Moro e seus seguidores.

Ocasião

Sentado em cima do processo que questiona a imparcialidade de Moro no julgamento de Lula, Gilmar Mendes podia botar o processo pra rolar. Uma decisão ruim é sempre melhor do que decisão nenhuma na justiça.

 Igualzinho

Ao incentivar a formação de uma nova emissora de jornalismo para concorrer com a GloboNews, o governo Bolsonaro repete fracasso dos governos petista. Investimentos pesados foram feitos na Band e na Record para quebrar o poderio da Globo. Não deu certo. O mesmo foi feito com a Carta Capital, para que ela fosse maior do que a Veja. Também não deu certo.

Silêncio

Apesar de continuar conversando com aliados e opinando sobre assuntos locais, Marconi Perillo não dá sinais de que vá quebrar o silencia. A aposta é um resultado positivo nas eleições municipais, indicando competitividade para 2022. PSDB quer fazer 150 prefeitos no ano que vem. Conta difícil de ser fechada. Muito difícil.

 É patriota

Presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo confirma nos próximos a filiação ao Patriota. Ajuda a consolidar a chapa de vereadores, se apresentando como opção até mesmo para a Prefeitura.

 O vice de Íris

Agosto começou com uma disputa secreta, nem tão secreta assim, de vários nomes interessados em ocupar a vice de Íris Rezende (MDB), na possível chapa à reeleição do ano que vem. Com a aproximação administrativa com o governador Ronaldo Caiado (DEM), a articulação vai passar pelos dois líderes.

Mais um vice

Zé Carapó (DC) foi confirmado como vice-líder do governo na Alego. Vai auxiliar Bruno Peixoto (MDB) na articulação na Casa. Só falta indicar um secretário-geral para a bancada governista.

 Imposto único

Acieg retoma na semana que vem campanha pela adoção de imposto único no país. Movimentação terá mesa-redonda e debate sobre o assunto. Flávio Rocha (Riachuelo), que quase foi candidato a presidente no ano passado estará presente.

 Fazendo coro

Deputado Talles Barreto (PSDB) é mais uma voz que defende o partido apenas apoiando uma candidatura em Goiânia. Sem nome próprio, como acontece desde 2000. Avalia que este não é o momento para lançar candidatura.

 Correndo

Alego entra no circuito de promoção de corridas de rua em Goiânia. Pra quando setembro chegar.

Livro

Lourival Santana (CBN) volta a Goiânia em setembro para lançamento do seu novo livro. “Minha Guerra Contra o Medo”, com uma visão especial sobre coberturas de guerra pelo mundo.

A volta

Afastada dos corredores do Paço Municipal desde o ano passado, Íris Araújo deve reaparecer em breve. Com a inauguração da Casa de Vidro, espaço cultural idealizado por ela quando ainda era deputada federal.

 O tempo passa...

Um ano atrás, se consolidava a dissidência no MDB rumo à candidatura de Ronaldo Caiado (DEM). Apesar das promessas e processos, ninguém foi punido. Se depender do líder maior, fica assim mesmo.