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COLUNISTAS

PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

POLÍTICA

Coluna Ponto & Vírgula - 05 De Setembro De 2019

05/09/2019 às 09h13


POR PONTO & VÍRGULA | Marcelo Heleno

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PSDB encara Goiânia?

A última vez que o PSDB lançou candidatura à prefeitura de Goiânia foi com Lúcia Vânia, que era deputada federal em 2000. O partido tinha uma gestão de Nion Albernaz com presença na cidade, mas sofrendo o desgaste da queda-de-braço com o transporte alternativo e com movimentos na educação. Mesmo com o Governo estadual nas mãos, os tucanos não conseguiram construir a unidade em torno de Lúcia, que ficou fora do segundo turno, que seria disputado entre Pedro Wilson (PT) e Darci Accorsi, que estava no PTB, coligado com os outros grandes partidos da base marconista. Lúcia ficou fora do segundo turno e os tucanos apoiaram o petista. Desde então, viraram coadjuvantes. Assim promete ser no ano que vem, mais uma vez.

A busca

Tales Barreto tentou ser candidato em 2008, quando estava no PTB. Acabou barrado por um movimento informal “Todos Pelo Íris”, que gerou a covardia de jogar Sandes Júnior para disputar voto contra Íris. Boa gente, com discurso afiado, Tales leva jeito para a coisa. Mas o PSDB perdeu o jeito de mexer com essa eleição em Goiânia. Ensaiou várias candidaturas, que foram queimadas de acordo com a vontade das lideranças maiores do partido. Os vereadores Anselmo Pereira e Dra. Cristina já se lançaram como pré-candidatos e vem tendo posturas diferentes, sabendo que terão pouca chance neste projeto. Tales tenta unir base e cúpula. Mas há muita mágoa no caminho. 

Cristina candidata

Segunda vereadora mais votada na eleição passada, com mais de 9 mil votos em Goiânia e culpando a legenda por não ser deputada estadual hoje, Dra. Cristina diz que mantém a pretensão de disputar a prefeitura de Goiânia. Com ou sem o aval de Tales. Dentro ou fora do PSDB, indicando que pode haver disputa, fato que os moderados tucanos detestam até pensar, temendo fissuras ainda maiores.

Positivo

Mesmo que seja visto com desconfiança, o lançamento do nome de Tales dá uma mexida no tabuleiro e joga luz sobre o partido. Mesmo que seja apenas para negociar aliança lá na frente, ou fortalecer uma chapa para a Câmara.

Cristina relatora

A CCJ continua sendo fonte de dor de cabeça para o Paço Municipal. Dra. Cristina venceu resistências internas e foi mantida como relatora do projeto de revisão do Plano Diretor de Goiânia. A proposta é complexa, mexe com a cidade e os interesses, especialmente de setores empresariais, e já começa a tramitar com atraso de mais de um ano e com uma certa turbulência. Pela indicação de Cristina, tida como opositora pelo Paço, e já com a disposição inicial da vereadora, de exigir um parecer da Procuradoria Jurídica da Casa, o que deve consumir alguns dias da tramitação.

Comando

A CCJ é comandada por Sabrina Garcez, que está sem partido, mas que tem sido oposição desde o início da gestão irista.

 Kitão quietou

Defensor do programa liberal do PSL e em atrito recente com a direção estadual do PSL, o vereador Lucas Kitão hasteou bandeira branca e permanece na sigla. Aguarda com calma o desenrolar das articulações e da formação de chapa até o momento da definição final, em abril do ano que vem. 

Comando

A CCJ é comandada por Sabrina Garcez, que está sem partido, mas que tem sido oposição desde o início da gestão irista.

 Kitão quietou

Defensor do programa liberal do PSL e em atrito recente com a direção estadual do PSL, o vereador Lucas Kitão hasteou bandeira branca e permanece na sigla. Aguarda com calma o desenrolar das articulações e da formação de chapa até o momento da definição final, em abril do ano que vem. 

Nos trilhos

Depois de oito meses enrolados em temas como pagamento da folha de dezembro, inauguração de Vapt Vupt e pedido de ajuda federal, a gestão Caiado tenta entrar nos eixos. Com direito à busca por técnicos que brilharam em gestões anteriores.

 Gol na segurança

A eficiência de operações policiais tem merecido destaque nos últimos dias. Reforça o discurso de combate à corrupção e criminalidade. Merece ter sequencia nos processos judiciais e condenações exemplares dos alvos dessas operações.

 Desgovernado

O estilo caminhões desgovernado descendo a ladeira adotado nas declarações de Jair Messias não estão bem avaliadas pelas pesquisas tradicionais. Isso é mau presságio pra quem já pensa em reeleição, sem nem ter terminado o primeiro ano de mandato. Os seguidores de Jair Messias na internet procuram desacreditar a imprensa, especialmente a Folha e a Globo. Mas existem insatisfações que vão além. João Amoêdo (Novo) e João Dória (PSDB) tem potencial para brigar pelo mesmo eleitorado conservador do presidente, com posturas mais simpáticas e atuação eficiente nas mídias sociais. É claro que o jogo só está começando. E só termina quando a urna apita.