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COLUNISTAS

NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Noticia Pura - 23 De Julho De 2019

23/07/2019 às 10h41


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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Caiado precisa de mais tempo para viabilizar o seu governo

Ainda é cedo para se concluir que o governo do doutor Ronaldo Caiado não encontrará o caminho para se viabilizar, acertar as contas, zerar o déficit, tapar os buracos das estradas antes da chegada das chuvas e retomar a temporada de obras importantes para a população. Embora a situação das finanças de Goiás não seja a pior do País, o governo precisará de mais tempo para colocar a máquina em condições de dar a arrancada pretendida pelo democrata, cobrada pela oposição e aspirada pela população. A cobrança de boa parte da oposição não é sincera, muito pelo contrário, quer que governo se dê mal. Mais seis meses, um ano ou mais? Difícil prever. Mas vai depender de fatores considerados imprescindíveis.

Aprovar o RRF na Assembleia

O 1º deles será convencer deputados estaduais aprovar na Assembleia a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal do Governo Federal (RRF), que embora considerada bastante traumática, é a única saída no momento para obter autorização do Tesouro, para contratar novos empréstimos. O 2º fator será a aprovação da reforma da Previdência, pelo Congresso Nacional, que não depende dele, mas do apoio de parlamentares no Congresso. Sem a aprovação desses dois projetos, não há sinais de alternativas viáveis no curto prazo. Entretanto, a aprovação desses projetos ainda é bastante incerta. Em relação ao 1º, segundo revelou o presidente da Assembleia, deputado Lissauer Vieira, em entrevista a uma rádio de Rio Verde, a Casa não dará apoio a esse projeto, enquanto que o 2º, embora haja reconhecimento de sua importância por boa parte dos congressistas, depende do Congresso Nacional.

 Resultado incerto

A aprovação da PEC da reforma da Previdência de estados e municípios no Congresso, que deve ser proposta em agosto, segundo tem sido noticiado, vai depender muito do empenho dos governadores do Nordeste, no convencimento de suas bancadas a votar a favor da proposta. Mas com a elevação da temperatura na relação deles com o Planalto nos últimos dias, não é prudente afirmar com certeza nesse momento que a medida será aprovada.

Expulsões diminuem fundo de campanha, alerta advogado

Eventual decisão do PDT e PSB em expulsar os parlamentares de suas bancadas, que votaram contra a orientação desses dois partidos no 1º turno de votação da PEC da reforma da Previdência na Câmara, além da diminuição de suas bancadas, haverá ainda redução do Fundo  Partidário destinado ao financiamento de campanha dos seus candidatos, na próxima eleição. O alerta é do professor de Direito Eleitoral da UFG e Universo, Arivaldo Araújo. A medida, caso seja confirmada segundo ele, ainda terá como consequência a redução do tempo de TV e no rádio na próxima campanha eleitoral, do total a que o partido tiver direito.

Medidas alternativas

Segundo o professor Arivaldo Araújo, embora seja direito dos partidos aplicar as medidas que julgarem mais adequadas, no caso do comedimento de infrações por parte dos filiados, os partidos possuem medidas alternativas a expulsão, para punir os infratores, no caso. Dentre elas, a advertência, suspensão e até mesmo a não inclusão dos seus nomes na lista dos candidatos beneficiados com o Fundo de Campanha na próxima eleição, visto que os critérios para a fixação de valores e a quais candidatos beneficiar,  são competência exclusiva dos partidos, desde que obedecidos os percentuais destinados ás candidatas mulheres.

Café compara administração de Iris a noiva com e sem dentaduras

O  vereador Carlin Café (PPS) fez uma comparação inusitada da situação política do prefeito Iris Rezende, entre a primeira e a segunda metade do mandato. Ele compara os dois primeiros anos do mandato de Iris, sem dinheiro até para o cafezinho no Paço, ao da “noiva banguela” e por isso, rejeitada por todos e o de agora, com os cofres da prefeitura abarrotados para financiar obras em todas as regiões da cidade ao da mesma noiva, porém agora, dotada de um par de “dentaduras novas”, desejada por uma fila de pretendentes.  

Sem dinheiro para o cafezinho

Embora a comparação de Carlin Café seja apenas uma metáfora, o vereador está correto na comparação dos dois momentos da administração do prefeito Iris Rezende. Na primeira metade do mandato, só se ouvia assunto sobre falta de dinheiro. Faltava pra tudo, para o cafezinho e em algumas repartições, dizem que houve dias em que os funcionários tiveram que levar papel higiênico de casa. Porém, diferentemente dos dois primeiros anos, o Paço agora “nada” em dinheiro e espalha obras por todas as regiões da capital. Uma delas, a implantação do BRT no Eixo Norte-Sul, a obra que certamente irá assegurar grandes melhorias do transporte coletivo, para os usuários das regiões Sul, Centro e Norte.

Escola de Iris

Se Iris Rezende instituísse uma escola de como administrar de forma a conseguir os recursos para a administração, haveria muito provavelmente, grande demanda por vagas.  

Frangos de granja por galos de esporas

O quê?, que história é essa de substituir os “frangos de granja do governo por galos com grandes esporas?” A coluna recebeu perguntas de apoiadores de outras eleições de Caiado, no interior, fazendo essa pergunta que, segundo disseram, compunha o discurso do deputado e do senador Ronaldo Caiado no interior, de que no dia assumisse o governo substituiria os “frangos de granja” por galos com grandes esporas.

Pequenas rádios, grandes entrevistas

Os leitores estão notando que de uns tempos para cá, as entrevistas de maior repercussão na área política vêm sendo produzidas em pequenas emissoras de rádio, no interior do Estado? Tomemos como exemplo essa última do deputado Lissauer Vieira, presidente da Assembleia, à Rádio Minha de Rio Verde, no dia 12 desse mês. A rádio comunitária de uma pequena cidade da região Norte, há poucos dias, também balançou a roseira no meio político e intelectual do Estado. Isso significa que os nossos colegas que trabalham nas emissoras do interior estão trabalhando melhor. Competência deles, que merecem os nossos cumprimentos.  

Comandante Rubens e seu vôo de despedida

Foram, e não poderia ser diferentes, momentos de intensa emoção. O personagem daquela manhã recheada de saudades era simplesmente o aviador com maior tempo de serviços ininterruptos junto ao Serviço Aéreo do Governo de Goiás: Rubens Ferreira de Assis, (Rubão). Natural de Mozarlândia, filho de tradicional família sertaneja do Vale do Araguaia, Rubão é também o piloto com maior quantidade de horas de voo, pelo Saego. Brevetado em 1974, ele já era piloto experimentado quando, em 1979, início do Governo Ary Valadão, foi contratado. Desde então, pilotou  transportando todos os governadores goianos, incluindo o atual,  este antes da posse, durante a campanha que levaria Ronaldo Caiado à vitória, em 2018.

Agradecimento ao Pai Eterno

Há poucos dias, mais de um mês depois de aposentado, uma surpresa: o atual coordenador de voos do Saego, tenente Pascoal, convocou Rubão, em nome de toda a equipe, para uma viagem a mais, simbolizando a despedida. Rubens assumiu o comando tendo como passageiro um colega no banco traseiro com a missão de fotografá-lo. Goiano “do pé rachado’, como tal fervoroso devoto do Divino Pai Eterno, decolou diretamente rumo a Trindade, ‘para um sincero agradecimento’. Afinal, são mais de 40 anos no exercício da atividade da qual mais gosta, sonho acalentado desde os tempos pioneiros de Mozarlândia, quando seus heróis passaram a ser aviadores como Rômulo Prudente, Azeitona, Altino Tomé, Licurgo de Souza, Wagner Machado Mendonça, entre tantos outros de saudosa memória.

 Acalmar o ânimos

Dissidentes do MDB que foram expulsos por apoiar Caiado ano passado continuam sem uma definição, sobre o caminho, ou partido a se filiarem, melhor dizendo. O prefeito de Catalão, Adib Elias, que liderou o movimento pró-democrata, tem reunião agenda pra hoje em Goiânia, para discutir o tema. Embora já estejam com alguns partidos no “radar”, para eventual filiação, entrou em cena um grupo de antigos filiados do partido, para tentar “apagar o fogo” acendido na legenda, por conta das desavenças internas, tentar acalmar as tensões internas e segurar o pessoal no MDB. A carta pública do prefeito Iris Rezende ao presidente do partido, Daniel Vilela, conclamando-o a perdoar os dissidentes, foi uma “ducha fria” na fervura do “caldeirão” do MDB.