POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio
Com apoio de Bolsonaro, Major supera pressões para substituí-lo na liderança
O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), está vencendo as resistências contra a sua permanência na liderança. Com o apoio firme do presidente Jair Bolsonaro, que mesmo diante de algumas escorregadas na relação com outros parlamentares na Câmara, e as consequentes pressões junto ao Planalto para substituí-lo, o presidente resistiu a todas elas. E com isso o tempo vai passando, o Major vai adquirindo experiências e como tem surgido nesses últimos meses dezenas de assuntos que chamaram mais a atenção da mídia, a questão das broncas contra o Major vão ficando em segundo, terceiro ou quarto planos. A começar pelo próprio presidente Bolsonaro, que tem sido uma fonte de declarações polêmicas, fatos que acabam por engolir os espaços para que outros assuntos menos controversos ganhem destaque no noticiário. A guerra contra os que tentaram derrubá-lo da liderança do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Major Vítor Hugo vem vencendo todas, o que não se sabe até agora é se o trabalho que ele vem desenvolvendo como parlamentar na Câmara, até aqui, é suficiente para lhe credenciar a se reeleger, em 2022. Quais projetos o deputado já apresentou, propondo algo para promover o desenvolvimento do Estado e melhor a vida dos goianos?
Amianto
A possível volta da produção de amianto para a exportação na Mineradora Sama em Minaçu, região Norte do Estado, que vem sendo estudada pelo governo estadual, pode ser uma boa medida para a economia da região. Com a decisão do STF de proibir a exploração do minério, Minaçu viu os seus empregos serem extintos de um dia para outro com a decisão e sua principal atividade econômica entrar em colapso a medida. Se comparada a situação com situação dos seus momentos áureos, como nas décadas de 80 e 90, por exemplo, com a de hoje, Minaçu lembra uma cidade fantasma. Falta saber, no entanto, se o STF permitirá a reativação da exploração da mineradora, mesmo que apenas para a exportação.
Reeleição passa a ser dúvida
A continuar a base de apoio do governador Ronaldo Caiado na Assembleia, que pode chegar a até 31 dos 41 deputados, em tese a reeleição do deputado Lissauer Vieira à Presidência da Casa pode perder força. Em que pese o fato de ele ainda contar com o apoio da maioria dos parlamentares, não dá para afirmar enfaticamente que a situação não sofra alteração no decorrer dos próximos meses. Como já definia o saudoso deputado Magalhães Pinto (MG) que “política é como uma nuvem, que está sempre diferente a cada vez que se olha para o Céu”, por isso, quem pratica a atividade tem que estar com os olhos sempre atentos, o tempo todo.
Será?
Comentário entreouvido no Sudoeste goiano nos últimos dias dá conta de que por conta de uma suposta divisão de opiniões da família, o prefeito Iris Rezende estaria propenso a não disputar a reeleição e apoiar o ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, para a missão. E tem mais, o comentário contém o detalhe de que a mulher do senador Vanderlan Cardoso (PP) seria a candidata a vice, na chapa com o emedebista. Entretanto, não há nenhuma confirmação e nem que tal articulação realmente tenha existido em algum momento, em que pese o fato de notícia sobre esse tema vir sempre com muita força, quando surge na região Sudoeste.
E Daniel?
Bom, na suposição de uma chapa como essa em Goiânia, com Maguito Vilela candidato a prefeito e a mulher do senador Vanderlan na vice, seria bem possível que uma de duas alternativas estaria ocorrendo: Daniel Vilela, filho de Maguito e candidato derrotado na eleição de governador ano passado, seria candidato a prefeito de Senador Canedo ou à vaga de senador, em 2022. Uma das duas estaria amarrada nesse “novelo”.
Iris não teme urnas
O prefeito Iris Rezende nunca foi de desistir fácil de algum projeto político-eleitoral, mesmo quando o espectro de probabilidades lhe apresentava obstáculos mais difíceis de ser superados. Ainda que ele não tenha mencionado essa possibilidade em nenhum momento, muito embora também não a tenha descartado. Com mais de 60 anos ininterruptos fazendo política em Goiás, sem tirar requerer férias e nem cogitar aposentadoria, Iris Rezende ganhou várias eleições e perdeu algumas. Para ele, ganhar ou perder uma disputa política é detalhe porque faz parte do jogo.
Recursos para obras
Mas dessa feita é diferente, porque ele está com os cofres do Paço abarrotados de recursos para investir na cidade, como já vem fazendo. Mas restando apenas 15 meses de mandato, Iris não terá tempo para investir todos os recursos que conseguiu arregimentar. Estaria ele disposto a deixar para o sucessor, que ninguém sabe quem será, a missão de aplicar todo esse dinheiro, depois de passar a primeira metade do mandato “lambendo embiras”, para usar uma expressão sertaneja?
Temor
Com esse calor escaldante de setembro, tem muita gente preocupada com o risco de haver pelo menos rodízio no consumo de água, caso esse período de estiagem com baixa umidade se prolongue por muito tempo.
Sob o mesmo teto?
Como ficaria a convivência política entre o governador Ronaldo Caiado e o ex-governador Marconi Perillo, na hipótese de consolidação de aliança entre o Democrata e o PSDB, com vista ao apoio da provável candidatura do governador João Dória (SP) à Presidência da República, em 2022? Há espaço para que os dois se abriguem numa mesma aliança? Há muitas dúvidas sobre esse tema.
Mudança
Ex-prefeito de Posse pelo PMDB no começo da década de 80, José Eliton de Figueiredo (Dr. Eltin), acaba de transferir residência para Goiânia. Eltin é pai do ex-governador José Eliton, e candidato derrotado ao governo pelo PSDB, em 2018.
Incompleta
O sistema de captação de água no Ribeirão João Leite [Estação Mauro Borges] foi inaugurada ano passado. No entanto, não construíram a rede de interligação com o sistema Meia-Ponte, responsável pela água consumida pela população atualmente. Foi como se construísse uma usina hidrelétrica com boa capacidade geradora, porém, se esquecendo de construir a rede para o transporte da energia até os centros de consumo.
