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COLUNISTAS

NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Noticia Pura - 13 De Junho De 2019

13/06/2019 às 09h25


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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Com força tarefa na defensiva, aumentam as chances para recondução de Dodge na PGR.

Com os procuradores da força tarefa de Curitiba na defensiva, por conta da divulgação de conteúdo diálogos entre eles e juízes e ex-juiz da Lava Jato, aumentam-se as chances de a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ser reconduzida pelo presidente Jair Bolsonaro. O seu atual mandato se expirará em setembro. Esse entendimento vem sendo feito por altos funcionários da Procuradoria em Goiás. Natural de Morrinhos-GO , Raquel Dodge vem sendo especulada com possibilidade de ser reconduzida, mesmo na hipótese de não vir figurar na lista tríplice a ser composta pelos procuradores, no próximo dia 18. Ela já declarou que está à disposição para continuar comandando o órgão, caso seja covidada. E o presidente Jair Bolsonaro já sinalizou no sentido de não assumir compromisso de nomear nome da lista que será indicada pela categoria. Segundo avaliação de um dos funcionários da Procuradoria em Goiás,  os “ruídos” produzidos com a divulgação dos supostos diálogos de  integrantes da força tarefa os colocam em situação bastante desfavorável nesse momento, para se pensar na possibilidade de algum deles vir a ser indicado. Raquel Dodge foi nomeada na PGR em 18 de setembro de 2017,pelo então presidente Michel Temer, em substituição a Rodrigo Janot. É a primeira mulher a assumir esse cargo na história da instituição.  Ainda segundo o funcionário da PR-GO, no que depender da torcida dos funcionários do órgão, Raquel pode se considerar mantida para mais um mandato.  

Opinião de Caiado

Aliás, pode-se afirmar também sem medo de errar, que embora não haja a necessidade, se o presidente Jair Bolsonaro ouvisse a opinião do governador Ronaldo Caiado, sobre esse tema, ele com certeza opinaria para que houvesse a recondução de Raquel Dodge na PGR .

Discreta

Diferentemente do antecessor, Rodrigo Janot, que não raras vezes se envolvia em assuntos polêmicos, a atual procuradora-geral da República é discreta e raramente concede entrevistas e muito menos emite opiniões sobre investigações em curso na Procuradoria.

Terceiro turno na Alego

Por determinação do presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira (PSB), acaba de ser criado o 3º turno na Assembleia Legislativa, e sem aumento de gastos. Segundo um diretor da Casa, o novo turno será gasto apenas com os R$ 800 mil que eram gastos todo mês, com o pagamento de horas extras. Parte do projeto de modernização da Assembleia na gestão atual, o 3º turno será das 16:00 às 22:00.

Lava Jato

A publicação de conteúdo com supostos diálogos entre membros da Força Tarefa e magistrados da Lava Jato, no site The Intercept, pode levar várias semanas. A previsão é de um “bem-te-vi” com o qual a coluna teve um contato casual, no começo da semana. Segundo ele, são cerca de 30 páginas digitalizadas, que envolveria 11 integrantes do Ministério Público, um ex-juiz e dois juízes. Todo o conteúdo, segundo essa mesma fonte, será divulgado a “conta-gotas” primeiramente pelo The Intercept, com o qual haveria compromisso de exclusividade com a pessoa possuidora do material. 

Apartando briga

Ao comentar o estilo “paz e amor” do ex-governador Maguito Vilela (MDB), o jornalista Batista Custódio (Diário da Manhã), cunhou a seguinte frase: “Se alguém ver o Maguito em alguma briga, podem ter a certeza de que é para apartar”.

Marconi decepcionado

Comentário atribuído ao ex-presidente da antiga Agetop, Jayme Rincón, dá conta de que o ex-governador Marconi Perillo anda decepcionado com a postura de omissão de muitos dos seus ex-auxiliares, principalmente jornalistas. Nenhum deles se dispôs até agora a escrever um artigo para lhe defender das críticas e acusações que vem recebendo de adversários.

Por onde andam?

Marconi Perillo está correto na sua bronca contra os ex-auxiliares, porque afinal de contas, por onde andam aqueles bajuladores de plantão, que estavam sempre prontos a se manifestar ao menor espirro seu, durante os mandatos de governador? É como diz aquele velho ditado segundo o qual “rei posto, rei morto”.

Núcleo duro

Segundo uma crítica bem fundamentada que ouvi ontem de um ex-integrante do penúltimo governo de Marconi Perillo, o tucano continua cercado apenas pelo mesmo grupo popularmente chamado de “núcleo duro” formado pelo ex-deputado Giuseppe Vecci, Sérgio Cardoso, o empresário Beto Rassi e Jayme Rincón, como se não tivesse ocorrido nenhuma mudança no cenário político.

Desmembrando as contas

Está em andamento uma articulação para desmembrar as contas referentes a 2018, último ano do governo tucano, cujo parecer aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado foi pela rejeição. A ideia da engenharia é facilitar a aprovação do período dos três de Marconi Perillo na Assembleia. Há indicativos de que se houver o desmembramento, os deputados aprovam com facilidade as contas de Marconi. Já em relação ao período de José Eliton, não se tem a mesma certeza. Abra os olhos Dr. Zé Eliton, para não ser colocado em “brasas”.

Susto no voo 351

Sempre que olho para a imagem da economista Ana Carla Abrão Costa nos jornais ou telejornais, com suas sempre ótimas análises, eu me lembro de uma passagem que eu gostaria de esquecer, o maior susto que passei até hoje, ocorrido há 35 anos. O avião em que estávamos, no voo 351, trecho Brasília – Goiânia, um Boeng 737 da antiga  empresa Vasp, superlotado, teve que retornar ao aeroporto instantes após a decolagem, depois de ter a turbina esquerda estourada e começar a produzir fogo. Felizmente a aterrissagem ocorreu sem problema maior consequência, mas tive a sensação de que aqueles cinco minutos de voo gastos para o retorno à pista, com apenas uma turbina, houvesse demorado muito mais tempo. Curiosos com o que poderia acontecer com o avião naqueles momentos, funcionários do aeroporto acorreram para o lado de fora de seus locais de trabalho para assistirem ao pouso. O impacto do avião com o solo foi tão forte que alguns pneus estouraram. Caminhões do Corpo de Bombeiros estavam apostos prontos para entrar em ação. Aparentando ter na época entre 10 a 12 anos, salvo o engano, Ana Carla voltava de Nova Iorque, onde estudava. Era começo das férias de julho de 1984. Não sei se ela ainda se lembra daquele episódio, que foi motivo de grande susto para muitos dos passageiros, principalmente para os ocupavam as poltronas do lado esquerdo da aeronave.