POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio
Descartada na Câmara, inclusão de estados e municípios na reforma passa para o Senado
Descartada a inclusão de estados e municípios na votação da reforma da Previdência na Câmara, resta agora a esperança de que ela possa ocorrer durante a tramitação no Senado, em agosto. Por possuir papel diferente da Câmara na estrutura do Poder Legislativo, o de representar a Federação, há o entendimento de que lá haja um ambiente mais favorável ao acolhimento da proposta. Aliás, já surgem os primeiros sinais nesse sentido, com a manifestação do senador Tasso Jereissat (PSDB-CE) ontem, tido como o mais provável a ser escolhido relator da reforma na Casa. O senador cearense se disse “cem por cento a favor” da inclusão de estados e municípios na PEC da reforma. Ele, contudo, avalia que ao invés de inclusão na reforma federal, a reforma em estados e municípios deve ser tratada numa PEC exclusiva e que estudos da assessoria jurídica do Senado, com esse entendimento. Não há dúvida quanto à importância da inclusão das unidades federativas na PEC federal da Previdência e no caso específico de Goiás, a importância é ainda maior, porque se ficar para ser feita pelas assembleias legislativas, há o receio de que o governador Ronaldo Caiado tenha dificuldades em aprová-la com a profundidade necessária. Esse receio, naturalmente, é pelo fato de Caiado ainda não contar com uma base parlamentar sólida na Assembleia. E sem apoio, há o risco de que a proposta de reforma estadual fique fragilizada diante das inevitáveis pressões que surgirão, principalmente por parte das corporações de servidores públicos.
Caiado no Congresso
A presença quase que diária do governador Ronaldo Caiado no Congresso nesses últimos dias tem tudo a ver com a mobilização de governadores, no sentido de convencer parlamentares a aprovar a inclusão de estados e municípios na PEC da reforma da Previdência em nível federal.
Vanderlan defende inclusão
Defensor da tese de inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência em nível federal, o senador goiano Vanderlan Cardoso (PP) disse que já existe um movimento no Senado, com vista a atender esse objetivo. No que depender da sua posição do pepista em relação a essa matéria, Caiado pode dormir tranquilo.
Filiação dos dissidentes
O Partido Novo, o Pros e o Podemos são as opções possíveis de filiação dos dissidentes caiadistas do MDB, que foram expulsos do partido por apoiarem o democrata, em 2018. O martelo deve batido em breve.
Discussão já
Ainda na dúvida se estados e municípios serão ou não incluídos na PEC da reforma da Previdência no Congresso, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer Vieira, defende que o tema já comece a ser discutido pelos deputados na Casa.
Demissão no TCE
Climão no Tribunal de Contas do Estado (TCE) de uns dias para cá, em decorrência de demissões que estão sendo praticadas na corte. Fala-se em 80 nomes, mas ao final o número pode ultrapassar à casa de 100, segundo a coluna ouviu de uma autoridade na instituição.
TCE é o paraíso
Perguntado por esse repórter certa vez, ao final de uma entrevista para o Diário da Manhã, se era verdade a fama corria nos bastidores de que ser indicado para o cargo de conselheiro do TCE era como “ir para o Céu em vida”, o então presidente do tribunal, Antônio Magalhães discordou. E em seguida acrescentou: “Ser nomeado no cargo de conselheiro do TCE é melhor que Iris para o Céu, porque não precisa morrer”.
Pelo sim, pelo não
Existem filas de pretendentes à indicação para cargos de conselheiros nos tribunais de Contas – do Estado e dos Municípios. Dentre as vantagens do exercício do cargo de conselheiro nos tribunais de contas, destaque para o salário. É o equivalente ao vencimento de deputado estadual, com a diferença de ser inamovível e vitalício, ao passo que os deputados têm que renovar seus mandatos a cada quatro anos.
PT racha em família
Desgastado no plano nacional por conta das diversas investigações, processos e condenações criminais de vários dos seus quadros, o PT realizará suas convenções estaduais no dia quatro de agosto. E no que depender do empenho do partido em Goiás, todos os indicativos apontam para a divisão da sigla no Estado, entre os irmãos – deputado federal Rubens Otoni e o deputado estadual, Antônio Gomide. Otoni apoia o nome da professora Kátia Maria com o que Gomide não concorda, e já se apresenta como pré-candidato ao cargo. Essa disposição dos dois irmãos faz do PT em Goiás um partido literalmente dividido em família.
Motivos do mal-estar
Ouvidos pela coluna ontem, alguns nomes históricos e politicamente expressivos dentro do PT, atribuem essa divisão entre os irmãos Gomide e Otoni como fruto de certa dose de ciúmes entre eles. Explico: Rubens Otoni, mesmo com mais tempo de luta no partido, principalmente na estruturação da sigla no interior, ainda não conseguiu se eleger prefeito de Anápolis, cidade onde ambos residem. E Antônio Gomide, alguns anos mais novo e alguns “quilos de sal” a menos no PT, já exerceu o cargo por dois mandatos. E deverá vencer novamente a eleição na cidade no próximo ano, se o PT confirmar sua indicação.
Favorito
Entre as pessoas ouvidas sobre o assunto, os mais próximos da família avaliam que até pela sua história no partido, Rubens Otoni possui maior intimidade com as estruturas do partido no interior, porém em termos de expressão política, Antônio Gomide leva vantagem hoje e pode vencer a disputa, caso seja confirmada a disputa entre eles.
Aliança com PTB
Em relação aos demais partidos político em Anápolis a exceção do PTB, ao qual é filiado o atual prefeito, Roberto Naves, não há nomes eleitoralmente prontos para disputa majoritária. Entretanto, percebe-se como que certa torcida entre os aliados do governador Ronaldo Caiado, no sentido de, quem sabe, costurar uma aliança com o petebista. A administração de Roberto também não anda com o prestígio lá muito em alta com a população, mas não há outro.
Empresário pode ser indicado
Mas na hipótese de não vingar aliança entre Roberto Naves e os partidos da base de Caiado, existe a possibilidade de ser indicado do DEM no município, o empresário Carlos Toledo. Embora ainda não tenha disputado, Carlos César Toledo (foto) possui bom conceito na cidade e transita bem em todos os segmentos.
Luta por Hidrolândia
Afastado da prefeitura por ser filiado no DEM, partido do governador Ronaldo Caiado, segundo informação do próprio à coluna, o vice-prefeito de Hidrolândia, Cassimiro Neto, disse que mantém a luta permanente na busca de benefícios para o município. Um desses trabalhos é a busca de recursos provenientes de emendas dos deputados federais Glaustin da Focus (PSC) e Dr. Zacarias Calil (DEM); o Ministérios das Cidades e Meio Ambiente, além do vice-presidente da Agehab, Luiz Antônio (DEM), e o deputado estadual Cairo Salim (Pros).
Agenor promove cursos
Sob o comando de Agenor Mariano, a Secretaria de Administração da Prefeitura de Goiânia, vem se desdobrando no sentido de promover cursos, seminários, palestras e treinamento com vista à melhoria da qualidade no atendimento na administração. Formado em Administração de Empresas e pequeno empresário, Ex-vereador e ex-vice-prefeito da cidade é tido como um dos bons quadros do MDB, à disposição do prefeito Iris Rezende, para qualquer eventualidade de o partido necessitar, para compor a chapa para as eleições do próximo ano.
