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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Noticia Pura - 06 De Setembro De 2019

06/09/2019 às 08h49


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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Sem dinheiro, Bolsonaro e Caiado falam de esperanças, em Anápolis

 A vinda do Presidente da República, Jair Bolsonaro à Anápolis, ontem, já foi a quinta nesses primeiros oito meses de mandato. Entretanto, talvez por causa da situação financeira do Governo Federal, que tem inclusive contingenciado o orçamento em áreas importantes da administração federal, Bolsonaro ainda não conseguiu atender aos pedidos de socorro a Goiás, que Caiado tem levado a Brasília nesses oito meses. O presidente veio a Anápolis para receber o Avião KC 390, adquirido pela FAB.

Cofres vazios

Em que pese Caiado ser considerado o governador de maior proximidade do atual governo, os cofres de Brasília parecem estar com pouco dinheiro. Foram vários os pedidos de socorro ao Estado até agora, para sair da péssima situação fiscal herdada do governo anterior. Um desses pedidos foi a destinação de parte dos recursos do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para investimentos. O presidente chegou a anunciar, em junho, a intenção de enviar Medida Provisória (MP) ao Congresso, antes do recesso, o que ainda não ocorreu. Apesar das dificuldades, Jair Bolsonaro demonstrou otimismo ao discursar na Base Aérea, logo após o discurso do governador.Para que tenhamos sucesso na vida, devemos ter amigos 'gregos e goianos’”. Momentos antes do discurso do presidente, o governador Ronaldo  Caiado falou de esperanças. "Esse avião e o governo de vossa excelência transportam hoje a esperança de 200 milhões de brasileiros."

Indefinição

O prefeito de Catalão Adib Elias, sem partido, continua indefinido quanto ao partido ao qual se filiará, e nem quando isso vai ocorrer. Segundo outro político de Catalão próximo a ele. Adib não está com pressa de tomar essa decisão, porque tem prazo até abril para isso. Adib foi punido com a expulsão do MDB, juntamente com outros prefeitos emedebistas, por apoiarem a candidatura de Ronaldo Caiado (DEM) ao governo, em 2018.

 Discórdias vêm de longe 1

Há vozes no MDB que defendem o perdão e o retorno dos prefeitos ao partido, a exemplo do prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Mas a chamada “ala dos Vilela” – leia-se Maguito e Daniel – não vê essa operação com bons olhos, por dois motivos. O primeiro foi causado por um mal-estar entre Maguito Vilela e Ronaldo Caiado, em 1994, quando ambos disputaram o governo, e Maguito foi o vencedor. O segundo motivo teve início na escolha do candidato do PMDB ao governo também em 94, quando o ex-prefeito de Catalão e aliado de Adib, Haley Margon Vaz, defendia o nome do ex-prefeito Nion Albernaz.

Discórdias vêm de longe 2

Passados 16 anos, Maguito e Adib se enfrentaram na disputa pela indicação como candidato do PMDB ao governo, com Maguito sendo novamente o escolhido na Convenção do partido. Mais nove anos se passaram de 2010 até hoje, mas as marcas da disputa continuam vivas. É por esses motivos que Maguito Vilela jamais apoiará Adib ou Caiado, em qualquer disputa. E Daniel, o filho, segue a trilha do pai, pelo menos relação a se aliar com Adib e Caiado. Quanto aos demais integrantes do grupo dissidente do MDB, incluindo o senador Luís do Carmo, é pouco provável que eles caminhem juntos para um mesmo partido.  

 Doação de órgãos

Deputado Eduardo Prado (PV) apresentou projeto na sessão de terça-feira, dia 3/9, que cria o Cadastro Estadual de Doadores de Órgãos e Tecidos do Estado. Segundo o parlamentar, a proposta busca aprimorar o processo de doação, diminuído assim o tempo de espera na fila de transplantes, além de aumentar o número de doadores.

 Termos chulos

Em um vídeo que circula nas redes, o senador Jorge Kajuru (PSB) fez uso de termos chulos, para se referir a duas autoridades estaduais. Mas  ficou a dúvida se houve  a intenção dele em publicar o material, ou se alguém o fez sem a sua autorização,  porque parecia ser a gravação em que o senador se dirigia ao seu suplente, Benjamim Beze, o Bezinho, sobre o fato de eles não terem recebido ajuda financeira para a campanha, em 2018. Que por esse motivo não lhes devem favor.

Povo reprova

Caso tenha sido intencional tanto a gravação quanto à publicação, é bom ter cuidado ao pronunciar certas palavras que, que a da população reprova o seu uso por autoridades. Veja o exemplo da pesquisa Datafolha dessa semana, que mostra que 70% dos entrevistados reprovaram o uso da palavra “cocô”, pelo presidente Jair Bolsonaro, na recomendação feita ao povo, para que alternasse dia sim, outro não o uso de banheiros.

Homenagem

O advogado e administrador Antônio Barros foi homenageado pela Assembleia Legislativa, com o diploma de Honra ao Mérito, em sessão extraordinária ontem à noite, pelos relevantes serviços prestados ao povo goiano. A iniciativa da propositura foi do deputado Virmondes Cruvinel Filho (PPS), em comemoração ao Dia do Administrador. Além de Antônio Barros (foto), dezenas de outros profissionais receberam a honraria, dentre eles, o professor universitário e Jorge Ferreira. Antônio Barros é o nome mais cotado para ser candidato da base do governo Caiado à Prefeitura de Caldas Novas.

 Demissões

O vice-governador do Estado, Líncoln Tejota, decidiu promover uma sacudida geral na equipe responsável pela sua Comunicação, ao dispensar 10 jornalistas, nessa segunda-feira. Alguns deles já trabalhavam com ele há bastante tempo, a exemplo de Tainá Borela.  

 Correção

Na nota “Missão de Agenor” publicada na coluna de terça-feira, saiu trocado o sobrenome do secretário de Administração de Goiânia, Agenor Mariano, que saiu escrito “Agenor Rezende”. O correto, então, é Agenor Mariano. As minhas desculpas aos leitores e ao secretário Agenor Mariano.

Reforma

A PEC paralela para estender a Estados e municípios os efeitos da reforma da Previdência, bastando para isso apenas lei ordinária aprovada pelo respectivo parlamento – Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores –, proposta pelo relator da Previdência no Senado, senador Tasso Jereissat (PSDB-CE), foi uma boa saída para governadores e prefeitos, porque eles terão que aprovar apenas leis ordinárias nas assembleias, no caso dos estados.