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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 30 de outubro de 2018

30/10/2018 às 08h00


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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ENTREVISTA – PROFESSOR ITAMI CAMPOS

COM PROXIMIDADE POLÍTICA ENTRE GOVERNOS DE ESTADUAL E FEDERAL, GOIÁS RECEBE MAIS APOIO FEDERAL”, DIZ CIENTISTA POLÍTICO.

Professor doutor na Unievangélica, Itami Campos, no entanto, acha mais difícil as forças políticas do Estado consigam emplacar um nome na composição do ministério do presidente Jair Bolsonaro, embora ele tenha recebido aqui o apoio do governador Ronaldo Caiado e do senador Wilder Morais (ambos DEM). Leia abaixo a entrevista do professor Itami Campos.

Em que aspectos Goiás poderá se beneficiar do governo do presidente Jair Bolsonaro, com base nas diretrizes apontadas seu 1º discurso após confirmação da sua vitória no domingo?

Itami – Pela proximidade política do governador de Goiás agora eleito com o futuro presidentes, o Estado poderá receber mais apoio federal. A crise fiscal tem trazido problemas para o Estado quitar seus compromissos. Daí a conveniência do apoio e articulação com o Governo da República.

 O Governador Ronaldo Caiado está com peso para bancar indicação de um ministro no governo Bolsonaro?

Itami – Sabe-se do apoio declarado de Ronaldo Caiado ao candidato Jair Bolsonaro, mas pouco de alguma articulação política entre eles. Goiás não tem muita força política nacional, assim, fica difícil obter espaços na composição de forças nacionais.

Quem comandará a oposição no Brasil?

Itami – De imediato, o PT deve se credenciar como oposição, contudo outras forças políticas devem se apresentar. Veja-se o posicionamento do Ciro Gomes e da aposta em liderar um anti bolonarismo de centro- esquerda.

Quem comandará a oposição em Goiás?

Itami – Em Goiás, a oposição deve ficar com o PSDB. O problema é quem será o líder - naturalmente caberia ao ex- governador Marconi Perillo, mas ele deve focar na política nacional. Fica a questão. O MDB, rachado, deve ficar como apoiador do novo governo. As esquerdas pouco expressão têm para bancar uma oposição estadual, embora possam compor.

 

LÁ E CÁ

Aliada do governo do governo do democrata Ronaldo Caiado no plano estadual e de oposição ao futuro governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), em nível nacional. Essa será a situação da deputada Flávia Morais (PDT), reeleita para o seu terceiro mandato na Câmara Federal, com 10 mil votos a mais que na eleição anterior. Pelos menos o partido possa compor com o governo, em alguma articulação. É que o PDT fez coligação com o DEM em Goiás mas é oposição ao PSL do presidente eleito, no plano nacional.

 

RETENÇÃO

Há preocupação por parte de prestadores e credenciados do Ipasgo, com notícias que circulam no eixo entre o segmento e o instituto, segundo a qual não estaria sendo creditada na conta do instituto boa parte dos recursos provenientes das contribuições descontadas em folha. Com isso, há o temor de que o Ipasgo fique sem condição de continuar honrando os pagamentos aos prestadores e à rede credenciada, nesse final de governo. Pode ser mais uma bomba relógio para o novo governo, que começará em 1º de janeiro.

 

DÓRIA

Derrotado em todas as frentes na eleição do dia sete desse mês em Goiás, o PSDB ficou mais animadinho com a eleição do tucano João Dória, para o governo paulista, segundo um tucano que ainda curte ressaca da lição que o partido tomou dos eleitores nas urnas, no dia sete desse mês.

 

SEM CORRUPÇÃO

Previsão de um deputado estadual eleito por um partido adversário ao do governo do futuro governo de Ronaldo Caiado, que começará em 1º de janeiro: “De uma coisa eu tenho certeza sobre o governo do Caiado, não haverá corrupção”.

 

SUCESSÃO MUNICIPAL

Três nomes já vão começar a ocupar espaço na mídia logo, logo, como possíveis candidatos à sucessão do prefeito Iris Rezende (MDB), em 2020: o senador eleito, Jorge Kajuru (PRP), o deputado federal Francisco, Chico Júnior (PSD) e o próprio Iris Rezende, que parece andar se animando com a tese de buscar, que aponta o PSDB como o principal partido de oposição em Goiás a partir de agora. Só não está claro, segundo ele, quem será o responsável para essa missão.   

 

COMUNICAÇÃO

Embora não apareça ainda entre os nomes de jornalistas que têm saído na mídia, o nome do jornalista Nilson Gomes acaba de entrar com força para o seleto e minúsculo rol do qual um deles deverá ser convidado a assumir o setor de Comunicação do futuro governo de Ronaldo Caiado (DEM). Essa conversa surgiu no final de semana entre pessoas com estreitas relações muito próximas do governador eleito e do senador Wilder Morais. É 100%?, não, não é mas que é um candidato fortíssimo não resta a menor dúvida.  

 

NA HISTÓRIA

Também conhecido por “Nilsinho” entre os mais íntimos, Nilson Gomes se aproximou de Caiado quando ele ainda trabalhava como assessor do ainda senador Demóstenes Torres, do antigo PFL há oito anos. Tão logo Torres teve o mandato cassado, pouco tempo depois Nilson passou a trabalhar na assessoria do ainda deputado federal Ronaldo Caiado; saiu, foi trabalhar com o senador Wilder Morais, que era o 1º suplente efetivado de Demóstenes e voltou a trabalhar com Caiado na campanha de senador, em 2014.