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COLUNISTAS

NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 28 de novembro de 2018

28/11/2018 às 08h00


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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LEITORES QUESTIONAM PRIVATIZAÇÃO DE HIDRELÉTRICA DE C. DOURADA

Vários leitores enviaram mensagem logo após a postagem da edição de sexta-feira da coluna, perguntando por que não aprofundei no assunto da privatização da Usina de Cachoeira Dourada, no governo de Maguito Vilela (PMDB) e a polêmica destinação dos recursos provenientes da venda da usina. Cachoeira Dourada foi vendida em leilão em setembro de 97, por R$ 820 milhões. Na época havia paridade entre o real e o dólar, R$ 1 cada. Houve até quem colocou a destinação dos recursos advindos da privatização da Celg, no governo de Marconi Perillo (PSDB), no mesmo “balaio”.  A referência sobre a privatização de Cachoeira Dourada, na semana passada, foi apenas de ampassã, sem a intenção de aprofundar no tema.

Entretanto, gastou-se realmente uma fábula que beirou a casa de U$ 1 bilhão, com obrinhas do tipo asfaltamento de ruas e praças, pequenas pontes, pavimentação de rodovias, reformas de prédios públicos e por vai. Foram feitos apenas dois investimos de maior porte em Goiânia, com o dinheiro da privatização da Usina: a construção do Eixo Anhanguera e o Ginásio Goiânia Arena, que assim mesmo foi entregue com parte das obras sem concluir.

Em relação ao dinheiro proveniente da venda da Cel, também não há notícia que tenha sido utilizado sido destinado na construção de nenhuma grande obra, embora tenham sido construídas grandes obras, mas ao longo dos últimos 20 anos. A empresa foi vendida nesse governo, mas não foi feito um plano de aplicação específico dos recursos provenientes da venda da Celg. Com isso, há o risco de que o dinheiro possa ter sido gasto da mesma forma com que foi gasto o de Cachoeira Dourada, com obrinhas sem maior importância para a população do Estado, como um todo.  

FILOSOFANDO

Um grupo tucanos e velhos aliados filosofavam numa choperia da cidade, no último feriado, ainda em busca de explicações para o “tsunami” eleitoral que passou por aqui no dia sete de outubro, quando não deixou ninguém de pé, na marca dos 20 anos no poder. Naturalmente que bebendo um shopinho gelado, com tira-gosto de torresmo e mandioca frita.

 

THIAGO NA VICE

Durante algum bom tempo, o deputado Thiago Peixoto (PSD) queria ser vice na chapa do tucano Zé Eliton para o governo. A articulação só não vingou porque o argumento usado junto ao presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, para manter o PSD na base aliada foi para garantir a eleição de uma maior bancada na Câmara, na qual se incluía a reeleição de Thiago. Por isso o discurso da candidatura à vice não encontrou eco no partido.

 

O QUE PENSA HOJE?

Diante da situação, como que antevendo as dificuldades de reeleição, até  porque andou perdendo o apoio em colégios importantes, Thiago Peixoto optou por não disputar a reeleição. Mas hoje, conhecido o resultado da eleição, fica pergunta: será que o deputado Thiago Peixoto acredita mesmo que se tivesse sido o vice, Zé Eliton teria sido eleito, ou reconhece que o que o PSD fez, de fato, foi lhe tirar de uma “gelada” e ainda correr o risco de ficar com a fama de “pé frio?

 

DESCONFIANÇAS

O deputado Daniel Vilela pode estar omitindo uma parte da história de sua repentina disposição em disputar a reeleição na presidência do Diretório do MDB. O filho de Maguito, segundo um ex-deputado amigo do clã Vilela, tem dois objetivos com esse anúncio: forçar a composição de uma chapa de consenso de forma que o prefeito Adib Elia (Catalão) não o exclua da chapa; e está de olho numa possível prorrogação dos atuais mandatos. Há especulações de conversas nesse sentido, por parte do Diretório Nacional.

 

MISSÃO ARRISCADA

Daniel Vilela pode eleger os diretórios municipais e os delegados, mas dificilmente consegue se reeleger. Primeiro, porque de forma geral, a avaliação da sua gestão como presidente do partido não é boa. Segundo, é o foco das lideranças nas eleições municipais de 2020, principalmente dos futuros candidatos a prefeito, que esperam ter o apoio do governo, ou pelo menos que não tenham o governo no palanque dos adversários nos municípios. Dessa forma, a tendência é apoiarem para presidente do Diretório Regional o candidato mais alinhado com o novo governo, que no caso, o mais provável será o prefeito de Catalão, Adib Elias.

 

“PAPAI NOEL” DE DANIEL

Caso seja eleito presidente da Câmara no dia 1º de fevereiro, o deputado João Campos (PRB) pode vir a ser também o “Papai Noel” do deputado Daniel Vilela, nesse período de festas, embora com um pouco de atraso. Claro, João Campos, leal ao antigo PMDB como já foi outrora, e pelo qual seu coração ainda bateu forte nessa campanha em Goiás, certamente que não deixará o companheiro Daniel à míngua, caso venha presidir a Câmara dos Deputados. A disputa em Brasília não está fácil para o goiano, mas mantendo apoios importantes.   

 

CARRO POR MULA

Ao invés dos tradicionais carros pretos luxuosos, pode ser que o governador Ronaldo Caiado opte por fazer de mula o trajeto entre a Assembleia Legislativa, onde será empossado no dia 1º de janeiro, e o Palácio das Esmeraldas, na Praça Pedro Ludovico, onde haverá a transmissão de cargo em seguida. O trajeto é de aproximadamente um quilômetro. Amigo dos “Muladeiros de Iporá”, que o apoiaram com entusiasmo na campanha, não será surpresa se o democrata convidá-los para a sua posse.

 

CONVITE AO VICE

Caiado já teria até convidado o vice, Líncoln Tejota, a seguir com ele em outro exemplar da raça. O convite no entanto não foi aceito dada à inexperiência nessa modalidade. Até hoje, só deve ter se animado pouquíssimas vezes no lombo de algum pangaré bem mansinho nos campos de Crixás, onde seu pai, Sebastião Tejota, possui fazenda. Líncoln, teria proposto ao governador eleito ir de MotoCross, esporte do qual é praticante.

VALOR CONFIRMA NOTÍCI@PURA 

Em sua edição do último dia 26, o Jornal Valor Econômico trouxe matéria confirmando informação de que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) vai trabalhar para CSN. Essa informação foi antecipada há um mês nessa coluna, com exclusividade. É nosso dever procurar levar boa informação com eficiência, aos nossos leitores. 

DIÁLOGO COM MOURÃO

A presidente do conselho da Associação Nacional de Empresas de Engenharia Consultiva de Infraestrutura de Transporte, Anetrans, Luciana Dutra, recebe o vice-presidente eleito, General Hamilton Mourão, para o “Diálogos Infra” um bate papo sobre a estratégia do novo governo para a infraestrutura, em Brasília, no nessa quinta-feira, 29, às 11 horas. O evento será no auditório da ANTT/Brasília. Os interessados em participar do evento podem se inscrever gratuitamente no site da associação www.anetrans.com.br.