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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 18 de dezembro de 2018

18/12/2018 às 11h23


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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VILMAR ROCHA: “O BRASIL NÃO PODE SAIR DO ACORDO DE PARIS”

O País sempre foi protagonista nas questões do meio ambiente, lembrou Vilmar Rocha, presidente estadual do PSD e deputado federal por seis mandatos. Em sua avaliação, o presidente eleito Jair Bonsonaro possui condições políticas e legitimidade, para fazer um governo em sintonia com as expectativas dos brasileiros. Acha que o “fantasma” sobre o endurecimento do regime passou e que a Democracia está fortalecida no País. Nessa minientrevista, Vilmar Rocha revela expectativa positiva em relação ao governo de Ronaldo Caiado (DEM), acrescentando, porém, que o sucesso nesse caso dependerá da capacidade de diálogo político e com a sociedade.  

O que os brasileiros podem esperar do governo Bolsonaro, a partir de janeiro?
Estou otimista. Acredito que o Brasil vai crescer em 2019, gerando emprego e renda. Estou convicto que as escolhas da equipe ministerial foram positivas e ele tem legitimidade popular e política para fazer as reformas que o país precisa.

 

Como vê a possível saída do Brasil do Acordo de Paris, conforme vem admitindo o presidente eleito?
O Brasil não pode sair do Acordo de Paris. O Presidente da República sozinho não pode tomar essa decisão, porque o acordo foi ratificado pelo Congresso Nacional. O Brasil sempre teve um protagonismo na área ambiental, o início da discussão sobre a questão climática aconteceu na Convenção da ONU Rio 92. O Acordo de Paris foi consolidado na COP 21 e eu estava lá e posso testemunhar o sucesso e avanço das discussões dessa convenção.

 

A substituição dos partidos pelas bancadas, para as tratativas entre e governo e o Congresso, pelo presidente Jair Bolsonaro, colocando fim no modelo tradicional do “toma lá dá cá” será bem assimilado, vai dar certo?
Era preciso haver mudanças nessa relação. O “toma lá dá cá” está superado, a sociedade não aceita mais. É preciso habilidade e articulação política com o Congresso, essa nova postura é uma tentativa. O tempo dirá sobre os seus resultados. 

 

Em que pesem conversas sobre volta dos militares ao poder, caso Bolsonaro caso houvesse a vitória de Bolsonaro, o que se vê é o presidente eleito com um discurso firme em defesa da Democracia. O “fantasma” de endurecimento do regime passou?
A realidade política de hoje é completamente diferente do período militar. O presidente foi eleito pelo povo, a democracia está consolidada no Brasil com base na Constituição de 88. Os militares amadureceram e, em geral, são bem informados; eles se submetem ao poder civil. O ideal seria que o ministro da defesa fosse um civil. 

 

O que os goianos podem esperar do governo de Ronaldo Caiado, na sua avaliação?
Há uma expectativa positiva, mas é muito cedo para uma avaliação. O sucesso ou não de um governo depende basicamente da sua capacidade de diálogo não só com a política, mas com a sociedade.  Cabe aos eleitos a iniciativa de apresentar a sua agenda de políticas públicas para o Estado. 

 

O ciclo de governos da base liderada pelo PSDB acabou de vez, ou pode voltar algum dia?
Esse ciclo político está encerrado. Trata-se agora de construir um projeto político e administrativo para o futuro.

 

Como avalia o Ronaldo Caiado sereno, o contrário do que apostavam muitos dos seus adversários, que achavam que se fosse eleito, chegaria quebrar tudo e esmagando “esmagando” os opositores? 
Todos nós, com o tempo amadurecemos. Uma coisa é ação política no legislativo, a outra é no executivo. Não é fácil governar nas atuais circunstâncias do Brasil. É preciso tolerância, cautela e coragem.

 

TREPIDANDO

Vem ganhando força nos bastidores da Assembleia Legislativa o discurso do grupo de deputados de partidos da base do governador eleito, Ronaldo Caiado, em defesa da renovação para a nova mesa diretoria da Casa, a ser eleita no dia 1º de fevereiro. Graças a esse discurso, o nome do deputado Álvaro Guimarães (DEM), que parecia caminhar para o consenso num certo momento, passou a “trepidar”.  

 

CAMINHO INVERSO

Caminhando em sentido inverso à direção escolhida pelo deputado Álvaro Guimarães (DEM), que fez acordo com as bancadas da base de governos tucanos, tendo inclusive negociado diretorias nesse acordo, esse grupo liderado por deputados como Major Araújo e Iso Moreira, defende que haja uma “limpeza geral” de supostas influências de ex-presidentes ligados ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), a exemplos de Jardel Sebba e Helder Valin.

 

TESE NOVA

Com isso, o discurso dos adversários de Álvaro vem se fortalecendo na Casa, junto aos parlamentares novatos e vários reeleitos que também defendem a tese de limpeza da influência dos ex-presidentes tucanos na Casa.

 

EM JANEIRO

As articulações com vista à eleição da nova mesa diretora da Assembleia prometem se intensificar a partir da primeira semana, após a posse do governador Ronaldo Caiado.

 

ARRUMANDO AS MALAS

Algumas pessoas não detentoras de mandato, próximas ao ex-governador Marconi Perillo, devem assumir funções no novo governo paulista do tucano João Dória, a partir de janeiro.

 

COMPROMISSO ESQUECIDO

E por falar em governos tucanos, quem não deve andar muito satisfeito com o tucano Marconi Perillo é o atual secretário de Saúde, médico Leonardo Vilela. É que não foi cumprido o compromisso que havia sido feito de mandá-lo para uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Municípios (TCM). É que, para a última vaga surgiu na Corte nesses últimos anos, foi nomeado o ex-secretário de governo, Sérgio Cardoso, cunhado de Marconi. O compromisso com o Dr. Leonardo...?, ah quem sabe daqui mais 20 anos?

 

REPERCUSSÃO POSITIVA

Vem repercutindo bem no meio político o anúncio dos primeiros nomes da equipe do governador Ronaldo Caiado, anunciados há uma semana. As avaliações têm sido boas de modo geral, junto a deputados, vereadores e prefeitos com os quais se conversa sobre o tema.

 

GENTILEZAS TUCANAS

A rejeição de parte das contas de campanha do democrata Ronaldo Caiado, por parte da Justiça Eleitoral estadual, foi motivo de comemoração de tucanos próximos do ex-governador Marconi Perillo. Integrantes do staff do tucano distribuíram gentilmente, por volta das 22:30 dessa segunda-feira, um texto com todos os detalhes da decisão.

 

NOSTALGIA

Depois de anos sumido da programação das emissoras de Goiás, o cantor Amado Batista volta a ser ouvido no rádio goiano – no rádio anapolino, para ser mais preciso. Principalmente os seus maiores sucessos, dos anos 70 e 80, na Rádio 103.97 FM, em que o sinal chega com boa qualidade aos aparelhos receptores da capital. É que o Amado Batista (foto) agora é o novo proprietário da emissora, cuja programação está a cargo do experiente Sílvio Lima. Na programação da emissora, o ouvinte pode ouvir um novo velho sucesso do artista a cada 30 minutos. Segundo Sílvio Lima, em breve a 103.97 FM poderá ser sintonizada também na internet.