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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 06 de dezembro de 2018

06/12/2018 às 08h00


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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CAIADO NÃO VAI LOTEAR O GOVERNO

O governador Ronaldo Caiado fará o mínimo possível de nomeações no seu governo, e assim mesmo, a conta a gotas, com rigoroso controle. Ele avisou aos partidos durante os eventos de campanha no interior, que não fará loteamento de cargos e que precisará da ajuda de todos para consertar o Estado. Daí, a dedução que diferentemente de outros governos quando os corredores e antessalas do Palácio ficavam superlotados de cabos eleitorais e lideranças da capital e interior nos primeiros dias e até meses, acompanhados de seus padrinhos, à espera por nomeações. Até por que se Caiado entrar na vala comum da forma antiga, cara e muitas vezes ineficiente de se governar Brasil afora, ele passará para a história apenas como mais um. Mas pelo que acho que conheço do doutor Ronaldo Caiado, com quem já conversei sobre os mais variados assuntos relacionados com a administração pública, digo sem nenhum medo de errar: Caiado não se permitirá fazer um governo para ser considerado apenas mais um, ele vai lutar com todas as suas forças para deixar um legado para a história, como governador. Até porque como eu já disse outras vezes, Caiado tem projeto nacional, no qual o seu trabalho como governador será importantíssimo para mostrar aos brasileiros daqui alguns anos não apenas suas ideias e propostas para o País, mas também as suas práticas, prioridades e realizações como governador de Estado.

 

REDUÇÃO

Dos cerca de 30 mil cargos comissionados existentes no Estado atualmente, número divulgado pela imprensa, eu tenho minhas dúvidas se Caiado preencherá mais de um terço deles. Até porque vários postos de trabalho que havia no interior deixaram de existir, com as transferências dos serviços para a iniciativa privada. Os antigos escritórios da Celg são exemplos.

 

DANIEL COM CAMPOS

Na hipótese de o deputado João Campos (PRB-GO) vir a ser eleito presidente da Câmara Federal, no dia 1º de fevereiro, o deputado Daniel Vilela o hoje deputado Daniel Vilela (MDB) tem boa chance de ser convidado a ocupar algum cargo na assessoria da Casa. Afinal de contas, Campos começou sua carreira política no PMDB durante o governo de Maguito Vilela, antes do périplo pelo PSB e PRB. E nesse ano João foi reeleito com o partido coligado com o MDB de Daniel. Mas se João Campos não for o escolhido, Daniel deverá ficar sem vínculo com cargo público, pelo menos nos próximos dois anos.

 

 RODRIGO MAIA

Mas ainda é cedo para dizer que o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) não será eleito novamente. Em que pesem as evidências de não ser o nome preferido do presidente eleito Jair Bolsonaro, Maia já demonstrou em outros momentos ser um político que se movimenta com desenvoltura na articulação política. Isso, naturalmente, conta pontos em seu favor.

 

CORREÇÃO

O nome do prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha (MDB) foi erroneamente trocado pelo de Léo Mendanha, na coluna de terça-feira. O ex-deputado Léo Mendanha é o pai de Gustavo. As minhas desculpas ao prefeito Gustavo Mendanha e aos leitores da coluna, pelo erro.

 

MAGUITO  EM APARECIDA?

Na eventualidade de haver a confirmação da aproximação entre o prefeito Gustavo Mendanha do prefeito de Catalão, Adib Elias, e do governo do democrata Ronaldo Caiado, o ex-prefeito Maguito Vilela pode rever a posição inicial de não voltar a disputar a Prefeitura de Aparecida, em 2020. A análise é de um amigo tido como “da cozinha” do pai de Daniel Vilela, ao comentar o provável realinhamento de Gustavo Mendanha, no MDB. Resta saber é quem tem o controle do diretório do MDB aparicidense atualmente, os Vilelas ou os Mendanhas?

 

SEMINÁRIO PORTUGUÊS

A menos de um mês para deixarem a empresa, o presidente da Saneago, Jales Fontoura; o diretor de produção, Marcos Túlio de Faria, e a secretária executiva da Diretoria de Expansão, Juliana Matos, viajaram semana passada para Portugal onde participam de um seminário sobre saneamento. A informação chegou à coluna por meio de mensagem enviada por um leitor, que ainda fez questão de acrescentar que Marcos Túlio é filho da deputada Leda Borges (PSDB). Parece estar bem informado esse leitor.

 

COMENTÁRIO

Mas será que vai dar tempo de aplicar na empresa os conhecimentos eventualmente adquiridos nesse seminário, que está sendo realizado em Portugal, faltando 25 dias para a posse do novo governador, quando serão trocados todos os postos de direção na empresa? Por isso fica a dúvida sobre o aproveitamento do evento para a companhia goiana. Outro aspecto da viagem, destacado pelo leitor é sobre a necessidade de levar secretária para o evento, em outro País, a um custo que certamente não é barato.

 

PREFERIDO DOS BRASILEIROS

Por falar em Portugal, segundo pesquisa divulgada recentemente, tem sido o País europeu mais visitado por turistas brasileiros. Realmente o País possui cidades encantadoras, quem ainda não esteve por lá vale à pena conhecer. Sem contar que lá ninguém precisa da ajuda de intérprete ou de secretária, se não falar outros idiomas.

 

 DESFILIAÇÃO

É pouco provável que o deputado Thiago Peixoto vá permanecer no PSD por muito tempo. Como ele estará sem mandato a partir do dia 1º de fevereiro, consequentemente estará livre para buscar a filiação que melhor lhe aprouver. Não é uma informação que alguém  me tenha repassado, mas apenas uma análise da coluna. Explico: Thiago carrega nas veias o DNA do antigo PSD de Pedro Ludovico, muito diferente do PSD de hoje, cujas origens são mais próximas da antiga UDN, principal partido adversário daquele PSD da década de 60. É como água e óleo, não se misturam.

 

ORIGENS

Thiago Peixoto não tem como sair do PSD mesmo se quisesse. É filho do economista e professor aposentado da UFG, Flávio Peixoto, e neto de Peixoto da Silveira, que foi o candidato de Pedro Ludovico ao governo do Estado, em 1965, contra o então jovem engenheiro empreendedor, Otávio Lage de Siqueira, pela UDN, que venceu a eleição.

 

ANÚNCIO

O governador eleito Ronaldo Caiado anuncia na segunda-feira os nomes já definidos da sua equipe de auxiliares no governo.   

 

APAGANDO INCÊNDIO

O prefeito de Formosa, Ernesto Roller (MDB), foi visto no começo da semana conversando com o deputado José Nelto (Podemos), a quem apoiou para a Câmara Federal, nessa eleição. Parecia estar usando uniforme de bombeiro já com a mangueira na mão, tentando apagar um pequeno  “incêndio” provocado pelas críticas de Zé Nelto, de que a Comissão de Transição estaria infestada de tucanos.