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NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

POLÍTICA

Coluna Notíci@ Pura - 05 de fevereiro de 2019

05/02/2019 às 13h40


POR NOTÍCI@PURA | Divino Olávio

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SINCERIDADE DE LISSAUER CHAMA A ATENÇÃO DO MEIO POLÍTICO

A forma direta e sem meias palavras de se expressar adotada nas diversas entrevistas concedidas a veículos de comunicação, nessa segunda-feira, pelo novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer Vieira (PSB), chamou atenção do meio político e do funcionalismo público em geral. Apoiador da antiga base aliada liderada pelo PSDB que comandou a política de Goiás nos últimos 20 anos, o deputado Lissauer Vieira foi direto às questões e se posicionou com tranquilidade ante os questionamentos jornalistas com os quais se deparou nas entrevistas. Falou de substituições de funcionários de altos salários comissionados antigos, que pretende fazer na Assembleia, que não abrirá mão de um centavo dos 3% do duodécimo do Legislativo e reiterou postura respeitosa, harmônica para com os demais poderes, porém, de total independência. E como que numa demonstração de que cultiva as velhas amizades, saiu em destaque numa foto de jornal na segunda-feira, ladeado pelo ex-deputado Jardel Sebba e o ex-governador José Eliton, enquanto comemoravam o aniversário de Sebba. Antes de ser político, Lissauer Vieira é empresário bem sucedido e filho de empresário em Rio Verde e como tal, costuma tratar das questões políticas com a mesma objetividade usada na atividade empresarial.   

 

COM DR. ANTÔNIO, ISO MOREIRA COMANDOU A VIRADA NA ASSEMBLEIA

A eleição do deputado Lissauer Vieira para presidente da Assembleia foi fruto da união de dois grupos de parlamentares, que já vinham se articulando em separado, porém, sem que nenhum deles tivesse número para eleger sozinho o presidente. O principal deles foi articulado inicialmente pelo deputado Iso Moreira que comandou o lançamento da candidatura do Dr. Antônio a presidente no primeiro momento, pelo grupo que liderava. A cinco dias da eleição, os dois grupos chegaram à conclusão que o melhor a fazer era a união dos dois, pois só assim teriam chance de suplantar a candidatura o deputado Álvaro Guimarães (DEM), que era apoiada pelo Palácio das Esmeraldas. A partir do momento que decidiu entrar na campanha contra a candidatura de Álvaro, Iso Moreira articulava no telefone e em reuniões, cerca de 20 horas por dia. Conversou com meio mundo na política de Goiás e até fora do Estado nesses dias, tentando convencer eleitores. Se existisse o título de melhor articular político do ano, muito provavelmente o deputado Iso Moreira faria por merecer o título de “articular do ano de 2019”, pela façanha com que articulou com Dr. Antônio a virada na eleição da Assembleia. O Dr. Antônio tem perfil mais coração, humanista por formação e de uma generosidade no dia a dia que só quem já teve a oportunidade de conviver com ele sabe bem o quanto ele se preocupa em servir o próximo e fazer caridade. Porém, de uma firmeza impressionante nas posições políticas que assume no cotidiano, mesmo que para isso em alguns momentos, tenha que ir às lágrimas se necessário, mas mantém a palavra empenhada.

 

CORRENDO ATRÁS DO PREJUÍZO

Passada a eleição de presidente da Assembleia Legislativa no fim de semana, o secretário de Governo, Ernesto Roler anunciou a intenção de como que “correr atrás do prejuízo”, segundo o velho ditado. Ernesto Roler quer, agora, abrir diálogo com todos os deputados sem distinção e naturalmente, procurar atender às reivindicações dos parlamentares. Se tivesse havido essa mesma preocupação antes da eleição da nova mesa diretora da Assembleia no fim de semana, ou pelo menos com a mesma intensidade, o resultado tivesse sido menos sofrido para o governo. Mas ainda é tempo de melhorar a relação política entre o Executivo e Legislativo, nesses últimos 47 meses restantes.

 

BALDY, A VOLTA.

Com base no frenesi detectado no núcleo político do ex-ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP) nessa segunda-feira, por conta da reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara, na sexta-feira 1º/2, a dedução que se tem é que a volta à esplanada não chega a ser uma questão de meses, mas de semanas, ou de dias. “Ou alguém pensa que pelo apoio do Rodrigo [Maia] ao governo não haverá nenhuma compensação política?”, indagava ontem um simpatizante do grupo Rodrigo Maia/Alexandre Baldy, prevendo para muito breve a volta do filho do Dr. Joel Santana Braga para algum posto do ministerial.

 

CAIADO INDICA NOME?

Fica a indagação se o governador Ronaldo Caiado pretende fazer indicação para o Governo Federal, levando-se em conta o tamanho do espaço de poder que o seu partido, o DEM, passa a ocupar na República a partir de agora, presidindo a Câmara e o Senado Federal. Bem, isso, sem contar o tamanho da liderança individual do próprio Ronaldo Caiado em nível nacional, que não é pouca coisa. Caiado só não marca um ponto importante agora nesse tabuleiro, se não tiver interesse, porque condição política para isso ele tem de sobra.

  

A PÃO E ÁGUA

Segundo informação colhida nos bastidores da Vice-Governadoria, o tempero do “caldo” na relação do órgão com o 10º andar do Palácio Pedro Ludovico, ou seja, com a Governadoria, foi recebeu nova pitada de sal (amargo) semana passada. Trata-se de ato que teria determinando o corte de três refeições e cafezinhos que eram servidos ali, sob a alegação da necessidade “corte de despesas”. A medida, contudo, segundo uma fonte, seria em resposta à decisão do conselheiro Sebastião Tejota (TCE), pai de Líncoln, por ter emitido parecer pelo pagamento de determinada despesa que vinha sendo contestada pelo governador.

SEM BRIGA

De boa paz, Lincoln teria se limitado a comentar que como ele se alimenta há meses na base dos compostos naturais de “Herbalife”, não brigou pelo corte das marmitas, muito embora, naturalmente, que não deve ter aprovado a medida, até por que... “... mas é só comigo?”. Mas se quiser tomar algum lanche de pão com água daqui pra frente na Vice, parece que Líncoln terá que levar o pão de casa.

 

FIQUEI COM DÚVIDAS

E pensar que há duas semanas o conselheiro Sebastião Tejota, pai de Líncoln Tejota, comentava comigo da felicidade de sua amizade com o casal Ronaldo e Gracinha Caiado; que a família estava toda feliz e orgulhosa da proximidade com o líder democrata, que o primogênito não daria um passo na política sem antes ouvir a opinião de Caiado... Será que eu ouvi direito? Sinceramente estou em dúvida.

 

DÚVIDAS DE WILDER

Ao iniciar viagem para a Europa há uma semana para dar uma esfriada na cabeça, o ex-senador Wilder Morais embarcou realmente com muitas dúvidas sobre a decisão que tomará assim que voltar, quanto a reassumir assumir ou não, a Secretaria de secretário de Indústria e Comércio, no governo de Ronaldo Caiado. Pelo semblante ostentado das últimas horas que antecederam à viagem, há quem acredite que ele estivesse com jeito mais de quem não  deverá reassumir o posto na volta. Mas aguardemos a sua decisão.

 

NÃO ACABOU

O imbróglio por conta da Convenção do Diretório Estadual do MDB, que reelegeu o ex-deputado Daniel Vilela presidente do partido, numa forma considerada meio “esperta”, pode não ter concluído e ainda dar muito “pano para as mangas.”  

 

EMPOLGAÇÃO DIMINUI

Mas talvez não fosse mais tão conveniente para o MDB Daniel Vilela ficar alimentando briga com aquele grupo de prefeitos dissidentes da sua candidatura a governador, em 2018. Por dois motivos: porque com ou sem dissidência, a sua candidatura não teria chance nessa eleição e todas as evidências apontavam nessa direção e o segundo motivo é que o entusiasmo dos dissidentes para com o governo de Ronaldo Caiado já foi bem maior do que é hoje.