RRF VEM AÍ, MAS CAIADO JÁ CONQUISTOU O EQULÍBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS
É imperativo reconhecer: para quem nunca havia exercido cargos públicos executivos, o governador Ronaldo Caiado mostrou ter muito jeito para a gestão administrativa, conquistando patamares com que todos os seus antecessores ambicionaram, mas não conseguiram chegar perto. Mesmo antes da iminente adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, Caiado, independentemente disso, já passou a desfrutar de uma sólida situação financeira quanto ao caixa do Estado. O RRF será apenas a cereja de um bolo que está confeitado e de sabor agradabilíssimo: com dinheiro disponível e despesas contidas, Caiado receberá o bônus do acesso a empréstimos – para obras, evidentemente – e da suspensão ou redução em definitivo das parcelas da dívida, quer dizer, enquanto durar o regime, que pode se estender por até seis anos. Esse cenário positivo cria, para o governador, a expectativa de um 2º mandato excepcional em matéria de realizações e avanços, em todas as frentes de obras e de políticas públicas. Uma administração, talvez, nunca vista antes em Goiás, pelos pilares em que se alicerçará, combinando a saúde fiscal do governo e a experiência do gestor.
QUASE UM MILAGRE: GOIÁS VIVE NO PARAÍSO DO EQUILÍBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS
O ministro da Economia Paulo Guedes finalmente comunicou ao governador Ronaldo Caiado que a Secretaria do Tesouro Nacional já está com tudo pronto para a admissão de Goiás aos benefícios do Regime de Recuperação Fiscal. Falta, agora, um decretinho do presidente Jair Bolsonaro, coisa burocrática. Caiado dará com isso um mais um salto significativo de qualidade para o Estado que ele recebeu quebrado dos seus antecessores. Será um ganho extra, porque, na prática, como se sabe, o ajuste fiscal já foi feito, via dever de casa a que o governador se dedicou com denodo. Começou quando ele teve acesso aos depósitos judiciais, no valor de R$ 1,8 bilhão, espécie de empréstimo a juros baratíssimos; depois, ganhou do STF a suspensão das prestações do endividamento estadual, correspondendo a uma retenção no caixa entre R$ 5 a 6 bilhões, talvez bem mais, desde que a primeira quitação foi legalmente postergada; em seguida, alavancou a receita, que deu e continua dando sucessivos saltos de crescimento, tanto as transferências federais quanto a arrecadação de ICMS e o ITCD, o imposto sobre heranças, que infelizmente disparou por causa das mortes provocadas pela Covid-19; e ainda arrecadou quase R$ 2 bilhões por conta da privatização da Celg GT, dinheiro corretamente destinado ao fundo previdenciário do Estado, em uma demonstração de responsabilidade fiscal. Tudo isso e mais os cortes radicais de gastos já representaram por si só um “ajuste fiscal”, somando-se, a dezenas e dezenas de outros acertos de menor monta que também foram feitos. A situação de Goiás, hoje, é de milagroso equilíbrio entre receitas e despesas.
ATENÇÃO GARUPEIROS DE BOLSONARO: VOCÊS E O PRESIDENTE JÁ ERAM
Os políticos goianos que ainda pretendem tentar pegar carona no que restou do “prestígio” eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, a exemplo dos deputados federais Major Vitor Hugo e Magda Mofatto e dos estaduais Major Araújo, Paulo Trabalho e Delegado Humberto Teófilo, precisam colocar as barbas de molho e se atentar para um detalhe significativo: 2022 não é 2018. A eleição que se avizinha e não repetirá, nem de longe, as características do pleito passado. Bolsonaro, coitado, vai tentar mais um mandato sem ter respostas convincentes, nem ele nem seus seguidores, para as seguintes perguntas: o que ele tem para apresentar aos eleitores. Quais as realizações? O país cresceu? A inflação caiu? O emprego aumentou? A pandemia foi enfrentada segundo as recomendações da ciência? A fome virou uma triste lembrança do passado? O Brasil tem uma presença expressiva no mundo? Não há quem em qualquer lugar sobreviva a um crivo como esse. Bolsonaro e os bolsonaristas já eram.
ZÉ ELITON, O EX-DIREITISTA QUE AGORA DEFENDE O PT DE LULA
O ex-vice e ex-governador Zé Eliton já declarou, em um artigo para O Popular, que seria um político de direita. Se isso é ou foi verdade, ele parece ter mudado as suas convicções. Há pouco tempo, defendeu publicamente uma aliança do PSDB com o PT, para apoiar a candidatura de Lula a presidente. Nesta semana, defendeu no Facebook a decisão do ex-governador Geraldo Alckmin de abandonar o tucanato e, em especial, a sua aproximação com Lula para ocupar a vaga de vice na chapa do petista. Alguns dizem que Zé Eliton perdeu completamente a fé no PSDB, de cuja direção estadual se afastou para um tratamento de saúde já concluído sem que ele retornasse ao posto. E que está procurando uma fórmula para se desfiliar do partido, talvez acompanhando Alckmin, que não tem ainda definida com clareza a sua nova legenda, e se irmanando com o PT de Goiás na coordenação da campanha de Lula no Estado.
MAIS UM APOIO FAKE NEWS ANUNCIADO POR MENDANHA NAS REDES SOCIAIS
Mais um vexame do prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha: foi domingo passado a Ceres e trombeteou nas suas redes sociais ter recebido o apoio do diretório local do MDB. Fake news: o partido não tem nem comissão provisória no município. O “presidente” apresentado por Mendanha, um tal Alexandre de Almeida França, é, na verdade, um antigo ex-presidente. É com falsificações como essa que o prefeito aparecidense vai perdendo a credibilidade. Apoios que costuma anunciar no Instagram e no Facebook, onde passa a maior parte do tempo, não se concretizam, caso do ex-governador Agenor Rezende, também do MDB, que teve até foto com Mendanha ilustrando o post respectivo. Mas era mentira.
CAMPANHA DE APOIOS DESMENTIDOS E REUNIÕES EM GARAGENS É AMADORISMO
A pré-campanha de Gustavo Mendanha ao governo do Estado segue marcada pelo amadorismo, mais recolhendo desgastes que se fortalecendo. Os sucessivos apoios desmentidos e as reuniões políticas em garagens de residências pelo interior afora ressaltam debilidade e evidencial que o prefeito de Aparecida não tem companhias de peso para o seu projeto de se transformar em liderança estadual. Um detalhe: dos quatro deputados que o apoiam – a federal Magda Mofatto e os estaduais Paulo Cezar Martins, Humberto Teófilo e Cláudio Meirelles, nenhum se alinhou ao seu lado em função das suas características ou do seu conteúdo, mas apenas para expressar insatisfação diante de interesses pessoais que tiveram contrariados pelo governador Ronaldo Caiado. Mendanha deveria abrir mais os olhos e procurar enxergar com mais agudeza o buraco em que está se metendo e com quem está andando. Nada do que vem fazendo constrói um projeto político consistente.
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