Logomarca
Nublado
º
min º max º
CapaJornal
Versão Impressa Leia Agora
Quinta-feira. 27/06/2024
Facebook Twitter Instagram
COLUNISTAS

CIDADES

OPERAÇÃO MORFINA

Operação Morfina prende médico, farmacêuticos e funcionário de farmácia

Investigados poderão responder pelo crime de fornecer medicamento em desacordo com receita médica, falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa

07/06/2024 às 15h30


POR Redação

facebook twitter whatsapp

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Mineiros – 14ª DRP, com apoio do Grupo Especial de Investigações Criminais e policiais civis lotados na 14ª DRP, e a Vigilância Sanitária Municipal, deflagrou, na última quinta-feira (6), a Operação Morfina. 

Foram presos médico, farmacêuticos e funcionário de farmácia por venda de medicamentos sem receita, em investigação relacionada a overdose. Operação apurar a venda irregular de medicamentos controlados e a morte de uma aluna de medicina. Em meados de 2023, a estudante foi encontrada morta, acreditando-se, inicialmente, tratar de suicídio. 

OPERAÇÃO MORFINA

Durante as investigações, apurou-se que ela sofreu uma overdose, tendo adquirido, sem receita e acompanhamento médico, de farmácias de Mineiros, diversos medicamentos controlado que juntos, pode ter ocasionado a morte. A intenção, portanto, não era suicidar.

Munidos da informação, a PCGO representou junto ao Poder Judiciário mandados de busca e apreensão (seis no total, sendo dois em farmácias e quatro em funcionários). Durante as buscas, foi constatado que parte dos investigados, de fato, faziam venda constante de medicamentos, alguns que, a depender do caso, pode ocasionar a morte (como aconteceu com a aluna de medicina).

ESQUEMA

Foi apurado que um funcionário e dois farmacêuticos utilizavam receita de um médico (apenas carimbada), visando o fornecimento de medicamentos sem o controle dos órgãos competentes.

PRISÕES

Após as informações probatórias, foi iniciada outra operação, a captura dos envolvidos. Todos foram localizados e dada a voz de prisão em flagrante delito, pelo crime de associação criminosa.

A investigação continua, visando identificar possíveis outros envolvidos. Os investigados poderão responder pelo crime de fornecer medicamento em desacordo com receita médica, falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa.