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Lavrador é condenado a 26 anos de prisão por matar menino em milharal após atrai-lo com doces

O réu era acusado de homicídio, falsidade ideológica e estupro de vulnerável. Sobre o estupro, o promotor Paulo de Tharso Brondi de Paula Rodrigues pediu a absolvição do réu porque o laudo pericial não apontou se o crime aconteceu quando a vítima estava viva ou morta

04/10/2023 às 11h30


POR Redação

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A Justiça de Maurilândia condenou o lavrador Valteir Camargo, de 51 anos, a 26 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado e falsidade ideológica, nesta terça (3). A vítima do réu foi Victor Henrique Alves dos Santos, de 10 anos, encontrado em um milharal em abril de 2022.

O réu era acusado de homicídio, falsidade ideológica e estupro de vulnerável. Sobre o estupro, o promotor Paulo de Tharso Brondi de Paula Rodrigues pediu a absolvição do réu porque o laudo pericial não apontou se o crime aconteceu quando a vítima estava viva ou morta.

Valteir foi condenado a 24 anos de reclusão pelo homicídio doloso, feito por meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima, além de 2 anos por falsidade ideológica, sem o direito de recorrer em liberdade. A sessão foi presidida pela juíza Grimã Guerreiro Caitano Bento.

Segundo o processo, Valteir Camargo atraiu Victor Henrique para o milharal oferecendo doces e refrigerantes. No terreno, o menino foi violentado sexualmente e assassinado. O crime aconteceu em abril de 2022. De acordo com as investigações, Victor brincava na rua com alguns amigos quando o acusado se aproximou.

O menino aceitou e, ao perceber que tinha ganhado a confiança de Victor, Valteir chamou a vítima para buscar milho nos fundos da casa dele. Nesse momento, o acusado estuprou e matou o garoto de 10 anos.

Após a prisão, ocorrida em Conquista D’Oeste (MT), o lavrador confessou o crime e deu detalhes da execução. Ainda assim, a motivação não foi esclarecida ou se ele conhecia o menino e a família. Em relação a falsidade ideológica, Valteir confessou que estava se passando por Elton, tendo feito identidade e certidão de nascimento.

De acordo com as autoridades, ele tentava fugir do País quando foi preso.